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Sempre me chama a atenção a importância do cotidiano, do aparentemente trivial para a compreensão da sociedade.



"Hoje num domingo quente e de um sereno ( no sentido de chuvinha) eu lembrei da minha infância, meus pais foram lavradores por muito tempo e sempre traziam coco Babaçu para mim e minha irmã, e sempre em um desses encontrava os gongos, que é : O bicho-do-coco (Pachymerus nucleorum) é uma larva da família dos bruquídeos. Possui ampla distribuição brasileira, que se desenvolve no interior do fruto de várias palmáceas, como o babaçu, o coqueiro, a carnaúba, entre outras. Também é conhecido pelos nomes de gongo". 

"Não sei como vocês chamam no Sul, mas aqui no Maranhão nós chamamos de gongos. Eles são gerados dentro dos bagos do coco babaçu, muito comum por aqui. Nós pelo menos costumamos fritar os bichinhos e fazer farrofas, fica muito gostoso. Algumas pessoas acham nojentos, mas na verdade essa larvas são limpinhas por que elas, como já disse, são geradas dentro do bagos do coco, portanto não tem nada de nojento. Delicias de meu Maranhão. De alguma forma representa nosso Estado o pobre que sobrevive comendo os “gongos” do Maranhão, as quebradeiras de Coco que lutam para dar o “dicomer” de suas crias, e descobre os gogos como sinal de mais um aperitivo, aperitivo esse, que se fosse de terras lá de cima do mapa, seria uma fortuna, mas como surge no Maranhão não se descobre o seu valor". 

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