IBOPE divulga nova pesquisa para presidente
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Levantamento feito no estado
mostra que a presidente Dilma Rousseff seria reeleita no primeiro turno; 53%
dos entrevistados aprovam o atual governo e 36% dizem que ele é ótimo ou bom;
entre outros candidatos, a soma atinge 36%, sendo que a candidata do PSOL,
Luciana Genro, tem 4% das intenções.
Pesquisa Ibope contratada
por O Estado de S. Paulo e pela Rede Globo divulga a primeira pesquisa
após a copa do mundo na disputa presidencial.
A presidente Dilma Rousseff
(PT) soma 38% das intenções de voto.
O candidato do PSDB, Aécio
Neves, tem 22%.
O candidato do PSB, Eduardo
Campos, tem 8%.
Continua...
Completando a chapa, o
pastor Everaldo (PSC) aparece com 3% de intenção de votos, mesmo patamar
anterior. Luciana Genro (PSOL), José Maria (PSTU) e Eduardo Jorge (PV) têm 1%
cada. Outros nanicos somam 1%. Brancos e nulos são 16% e indecisos, 9%.
2º turno. No cenário de
segundo turno contra o tucano, Dilma soma 41% das intenções de voto contra 33%
de Aécio. Brancos e nulos são 18% e indecisos, 8%. Na pesquisa anterior, de
meados de junho, Dilma tinha 43% e Aécio, 30%. No levantamento do início de
junho, a petista tinha 42% contra 33% do tucano.
Quando Eduardo é o
adversário, a presidente tem 41% das intenções de voto contra 29% do
pessebista. Brancos e nulos somam 20% e indecisos, 10%. Na pesquisa
imediatamente anterior, Dilma tinha 43% contra 27% de Campos. No levantamento
do início de junho, a petista tinha 41% ante 30% de Campos.
Espontânea. Na pesquisa
espontânea, Dilma Rousseff é citada por 26% dos eleitores. Aécio Neves é
mencionado por 12% e Eduardo Campos, por 4%. Outros somam 2%, brancos e nulos,
17%, e 39% não sabem ou não responderam.
Rejeição. As taxas de
rejeição a Dilma e Aécio oscilaram negativamente de junho para cá. No mês
passado, 38% dos eleitores disseram que não votariam de jeito nenhum na
presidente. Hoje são 36%. No mesmo período, a rejeição ao tucano variou de 18%
para 16%.
A taxa de rejeição a Eduardo
Campos caiu de 13% para 8%, e a do pastor Everaldo foi de 18% para 11%. Segundo
o levantamento, 13% disseram que poderiam votar em todos os candidatos.
Favoritismo. A maioria
absoluta dos eleitores acredita que Dilma vai se reeleger em outubro. Para 16%,
Aécio Neves, é o favorito na disputa. Apenas 5% acreditam que o próximo
presidente será Eduardo Campos. Quase um quarto dos eleitores (24%) não soube
responder à questão.
Avaliação de governo. A
avaliação do governo Dilma manteve-se rigorosamente estável desde antes da
Copa, em junho. Segundo o Ibope, a taxa de bom e ótimo do governo se manteve em
31%, enquanto os que classificam o governo de ruim/péssimo seguem sendo 33%. A
taxa de regular variou de 34% em junho para 36% agora.
A pesquisa também avaliou a
aprovação do governo Dilma pelos eleitores: 44% aprovam a atual gestão, e 50%
desaprovam. É exatamente o mesmo patamar da última pesquisa, de 15 de junho.
Desejo de mudança. Aumentou
do desejo de mudança do eleitorado em relação à pesquisa anterior. No
levantamento anterior, de maio, 65% diziam que gostariam de mudar tudo ou quase
tudo no governo. Agora, os mudancistas são 70%. Eles se dividem em dois grupos:
29% gostariam que o próximo presidente mudasse totalmente o governo do País
(eram 30% em maio), e outros 41% querem que o próximo governante mantenha
alguns programas mas mude muita coisa – ante 35% na pesquisa anterior.
Segundo 18% dos eleitores, o
próximo presidente deveria fazer poucas mudanças e manter muitas coisas – ante
21%. Para 10%, a próxima gestão deveria dar total continuidade ao atual
governo. Os que queriam total continuidade eram 9% em maio.
Situação econômica. A maior
parte dos eleitores classifica a atual situação econômica do Brasil como
regular. É a opinião de 48%, segundo o Ibope. Partes equivalentes avaliam que a
economia está boa ou ótima (24%), ou julgam que, ao contrário, a situação
econômica está ruim ou péssima (25%).
O Ibope também perguntou aos
eleitores sobre suas expectativas para a economia do País em 2015. A maior
parte (41%) acredita que a situação estará no próximo ano igual a como está
hoje. Outros 34% acreditam que estará melhor, e 18%, que ficará pior do que em
2014.
Metodologia. O levantamento do Ibope foi
realizado entre os dias 18 e 21 de julho, por encomenda da Rede Globo e do
jornal O Estado de S.Paulo. Foram feitas 2002 entrevistas em todas as regiões
do Brasil. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais para mais ou para
menos, em um nível de confiança estimado de 95%. Ou seja, se fossem feitas 100
pesquisas idênticas a esta, 95 deveriam apresentar resultados dentro da margem
de erro. A pesquisa foi registrada na Justiça eleitoral com o número
BR-235/2014.
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