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7 de agosto, o advogado Márcio Thomaz Bastos
conversa com a imprensa antes do início do julgamento.
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Morre em São Paulo o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos
O advogado e ex-ministro da
Justiça Márcio Thomaz Bastos, de 79 anos, morreu na manhã desta quinta-feira
(20) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A informação foi confirmada pela
equipe médica.
Bastos foi internado na
terça-feira (18) para tratamento de descompensação de fibrose pulmonar, segundo
boletim médico divulgado pelo hospital.
Continua...
Um dos advogados criminalistas mais influentes
do país, Bastos foi convidado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para
compor a equipe do primeiro mandato. Comandou o
Ministério da Justiça entre 2003 e 2007.
Mesmo depois de deixar o
ministério, continuou em evidência ao atuar em casos de grande repercussão
nacional. Atuou, por exemplo, no julgamento do processo do mensalão, no Supremo
Tribunal Federal, em 2012. Na ocasião, defendeu o ex-vice-presidente do Banco
Rural, José Salgado.
Durante o período do
julgamento, entrou com reclamação contra o então presidente do STF, Joaquim
Barbosa, questionando o fato de Barbosa não ter levado pedidos da defesa dos
réus para análise do plenário do tribunal.
Também foi o responsável
pela defesa do bicheiro Carlinhos Cachoeira, que responde a processo por
suspeita de participação em esquema de jogos ilegais.
Bastos atuou ainda na defesa
do médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão por 48 ataques
sexuais a 37 vítimas.
A acusação dos assassinos de
Chico Mendes, do cantor Lindomar Castilho e do jornalista Pimenta Neves são
outros trabalhos de repercussão nacional no currículo do ex-ministro.
Bastos era formado pela
Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) na turma de 1958.
Em 1990, após a eleição do presidente Fernando
Collor, integrou o governo paralelo instituído pelo Partido dos Trabalhadores
como encarregado do setor de Justiça e Segurança. Em 1992, participou ao lado do jurista
Evandro Lins e Silva da redação da petição que resultou no impeachment de
Collor.
É fundador do movimento Ação
pela Cidadania, juntamente com Severo Gomes, Jair Meneghelli e Dom Luciano
Mendes de Almeida. É fundador do Instituto de Defesa do Direito de Defesa.
G1
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