Infidelidade Espiritual
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“Irei
atrás dos meus amantes, que me dão comida, água, lã, linho, azeite e bebida.”
Oseias
2.5.
Autoria: Pr. Jean
Gledson - Teólogo
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Entre os muitos
conceitos sobre infidelidade conjugal que já me deparei, talvez o mais
significativo seja esse: “O adultério é o
rompimento de um pacto de cumplicidade, de união, amor. E quando a outra parte
nega o óbvio, você se sente insultado em sua inteligência, sua autoestima vai
para o lixo”.
De fato, a traição gera muitos
flagelos que nem de longe se pode mensurar, atinge corpo, alma, e tudo a sua
volta.
Quando o profeta Oseias se envolveu
com Gômer, não foi simplesmente por que quisesse proporcionar uma vida digna a
ela, pois, quem se lançaria em tamanha aventura de envolver-se com uma garota
que vende seu corpo na esquina todo dia?
No entanto, esse envolvimento, que
culminou em um casamento, e a geração de filhos, foi acima de tudo um ato
simbólico para demonstrar a infidelidade da nação de Israel com relação a Deus,
indo atrás de outros deuses, e vivendo de forma degenerada longe dos propósitos
de Deus.
Se por um lado o profeta Oseias é
uma representação de Deus nesse ato de amor altruísta, por outro Gômer é a
personificação de muitos que desvalorizam ou perdem a chance de um
relacionamento de amor pleno com Deus.
A proposta de Oseias é sem dúvida
impactante: “Eu me casarei com você para
sempre; eu me casarei com você com justiça e retidão, com amor e compaixão”.
(Oseias 2.19).
Fica evidente que negar uma proposta
dessas é o mesmo que por fim a qualquer chance de se obter uma vida digna, de
usufruir o que Deus tem de melhor.
Para você refletir: O que posso
fazer para ser fiel a Deus, em meio ao caos moral e espiritual que vivenciamos
em nossos dias?
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