Flávio Dino se envolveu em nova confusão na noite de sábado?
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Depois dos incidentes
registrados em Lago da Pedra, na manhã do sábado (28), onde foi preciso o
governador se retirar da cidade às pressas, um advogado procurou um blog
baseado na capital para registrar truculência que sofreu de um homem que
guardava uma vaga de estacionamento para Flávio Dino no final do mesmo dia, em
São Luís. Veja o depoimento.
Marca da truculência e da
prepotência
Por conta da truculência, da
prepotência, da mentira e da covardia de um preposto do Governo do Estado do
Maranhão, não permaneci, como gostaria, no velório do querido amigo e poeta
Nauro Machado, nesta tarde, na Academia Maranhense de Letras, onde estava seu
corpo.
Por volta das 17 horas da
tarde de hoje, 28/11/2015, dirigi-me com minha esposa ao velório de Nauro e, ao
chegar à esquina da Academia com o beco do Teatro Arthur Azevedo, vimos que
havia um veículo estacionado na transversal, com espaço suficiente ao lado para
colocar o carro. Manobrei nesse sentido e uma pessoa que estava na frente, sem
se apresentar, sem farda ou qualquer identificação, fez sinal de que ali não
podia estacionar. Engatei a ré e já ia sair quando resolvi abrir a janela à
direita, no lado onde minha esposa estava sentada, e perguntar o motivo pelo
qual eu não poderia estacionar se havia outro veículo já estacionado na mesma
posição. Ele, então, respondeu, com ares de prepotência, que estava guardando
aquela vaga. Considerei um abuso e estacionei, com dificuldade porque ele
insistia em ficar atrapalhando minha manobra.
Depois que desci do carro
ele mandou que eu estacionasse abrindo espaço para deixar uma vaga para outro
carro. Eu lhe disse que ia fazer isso, mas ele ficou no local atrapalhando,
impossibilitando que eu deixasse outra vaga. Por isso, então, resolvi não
atender sua ordem porque considerei desrespeitosa e abusiva sua conduta.
Continua...
Entramos no salão da
Academia, cumprimentei os familiares de Nauro e sentei-me ao lado de dois
amigos, Fernando Sá Vale e Cel. José Antônio, aos quais relatei o que havia
acontecido. Ocorreu-me, nesse momento – e disse aos dois -, que aquele
“guardador de vaga” poderia, em represália, causar algum dano ao veículo. E
resolvi voltar ao local onde deixei o carro.
O “guardador de vaga”estava
lá, na calçada da Academia. Atravessei a rua e fui ao lado do carro que não
estava visível para a porta da Academia. Olhei os pneus para ver se tinham sido
esvaziados. Não. Vi a lateral do carro e lá estava, na porta dianteira, a
confirmação de minha suspeita. A marca da vingança, da prepotência, da
truculência. Um arranhão profundo o quanto pode uma chave de carro fazer.
Havia dois “flanelinhas” no
local. Com certeza não foram eles. Fora o “guardador de vaga”.
Dirigi-me a ele, na calçada
da Academia e perguntei: Foi você que fez aquele arranhão na porta do carro?
Ele negou. Disse que o arranhão já estava ali quando eu cheguei. Mentira. Ele
apontou logo os “flanelinhas” como suas testemunhas e outras pessoas que
estavam na calçada.
Testemunhas de quê? Como
poderia alguém ver o gesto furtivo, covarde, da ranhura que fora feita na porta
do carro, que não era visível do outro lado da rua?
Perguntei-lhe para quem ele
estava guardando aquela vaga porque – disse-lhe – ia esperar para informar de
sua conduta. Ele não respondeu e, ao mesmo tempo, falava em um desses aparelhos
de rádio, mandando alguém prosseguir.
Chegaram, então, alguns
carrões. Um deles estaciona em frente à entrada da Academia e desceu o
Governador, a quem conheço há muitos anos, e me dirigi a ele, estendendo-lhe a
mão (que ficou no ar, num gesto autoexplicativo).
Reclamei-lhe da conduta de
seu preposto, mas Sua Excelência, confirmando o conceito que conquistou desde
os primeiros tempos de campanha, deixou-me falando na calçada.
Fui, então, abordado,
finalmente, por uma pessoa educada que me pediu que relatasse o que havia
acontecido.
Pareceu-me outro preposto do
Governador.
Ao iniciar o relato o
“guardador de vaga” interferiu negando os fatos. Disse-lhe, então, que era
mentiroso e que deveria ter coragem de assumir o que dizia e que fazia.
O novo preposto do
Governador, educadamente, pediu-me para irmos ao local do carro. Viu a ranhura
e, como qualquer pessoa de bom senso, passou o dedo sobre o local e constatou
que aquela marca acabava de ser feita, inclusive porque o farelo da tinta e da
lataria estavam lá, soltando com a passagem do dedo. Perguntou-me se eu tinha
testemunhas. É evidente que não. Ou seja, educadamente ele estava me dizendo
que nada poderia ser feito e que certamente não iria dar em nada.
Revoltei-me, não pela
ranhura, em si, que podia ser reparada em qualquer oficina.
Revoltei-me pela
truculência, pela prepotência, pela covardia e pela mentira. Minha esposa veio
de dentro da Academia e confirmou a história ao mesmo acompanhante do
Governador. Mas sentiu, também, que nenhuma providencia contra o abuso seria
feita e pediu-me que saíssemos do local.
Assim fizemos.
Mas não poderia deixar sem
registro público esse fato.
Não para que o Governo
repare o dano causado por seu preposto, porque certamente vai negar e mentir.
É verdade que é um dano
material de pequeno valor. Mas o veículo foi pago com fruto de nosso trabalho.
Não com dinheiro fácil de origem duvidosa, prática comum nos altos escalões da
política brasileira.
Faço o registro para
prevenir responsabilidades, se algum outro dano material ou físico me acontecer
ou à minha família, porque não se pode esperar outra coisa diante da mentira,
da covardia, da truculência e da prepotência praticadas por agente a serviço do
Governador do Estado, que se negou até a tomar conhecimento do fato, na hora em
que estava acontecendo.
Carlos Nina
3 Comentários
Onde o governador entra nessa história?
ResponderExcluirBlogueiro, que baixaria tu postas neste teu blog, veicule matérias de utilidade pública e deixe desse mimimi.
ResponderExcluirEsse Governador sempre foi prepotente.
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