Hildo Rocha participa de reunião com ministro da saúde
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O aumento exacerbado de casos de
microcefalia foi o tema da reunião de deputados federais com o ministro da
Saúde, Marcelo Castro.
O deputado Hildo Rocha e demais integrantes de um grupo de parlamentares
constituído com a finalidade de acompanhar as ações do governo no combate surto
de microcefalia, que já atinge sete estados do nordeste, se reuniram com o
ministro da Saúde, Marcelo Castro,
para avaliar a situação. Microcefalia é uma anormalidade que afeta o
desenvolvimento do cérebro dos bebês.
A microcefalia pode deixar
sequelas que serão sentidas por toda a vida como epilepsia, atraso intelectual,
paralisia e autismo. Este ano já foram notificados 399 casos de microcefalia.
Número bastante superior ao registrado em 2014: apenas 147 casos em todo o
País.
“O aumento exorbitante de casos
de microcefalia, registrados este ano, é preocupante. Por esse motivo, estamos
nos colocando à disposição do Ministro Marcelo Castro para ajudar a debelar, o
mais rápido possível, esse grande problema de saúde pública”, declarou
Rocha.
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Origem do surto
A principal hipótese para o
aumento dos casos de má formação congênita (microcefalia) está relacionada com
o vírus Zika, cujo transmissor é mosquito Aedes aegypti que também transmite a
Febre Chikungunya e a Dengue.
A tese ganhou consistência depois
de constatada pelo Instituto Oswaldo
Cruz a presença do genoma do vírus em amostras de duas gestantes da
Paraíba. Entretanto, segundo o ministro, o vírus carece de ampla literatura
científica, o que dificulta o conhecimento mais aprofundado da doença e dos
seus desdobramentos. “Isso é grave, preocupa a todos, exige ações
rápidas e eficientes. O mosquito ronda as nossas casas”, destacou o
parlamentar.
A elevação súbita de ocorrências
de microcefalia levou o Ministério da Saúde a decretar Emergência em Saúde
Pública de Importância Nacional. O total de casos já chegou a 739, segundo o
Ministério da Saúde. O Estado de Pernambuco lidera o ranking com 487 casos; em
seguida estão: Paraíba (96); Sergipe (54); Rio Grande do Norte (47); Piauí
(27); Alagoas (10); Ceará (9); e Bahia (8). A ocorrência mais recente foi
registrada no município de Rio Verde, no Estado de Goiás (um caso). “Esmos
diante de uma situação que já se configura como epidemia”, lamentou
Hildo Rocha.
Assessoria.
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