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Atualizada com correções e acréscimos 

O relato verídico de hoje envolveu uma galera boa de Trizidela do Vale. A turma é repleta de artistas, imagino que devem ser classificados na categoria de artistas, porque quase todos os dias eles são entrevistados no Programa da TV local, apresentado pelo centenário Chico Corinto. O cenário costuma ser a DP de Pedreiras. São uns meninos ‘gente boa” que moram na famosa Rua do Campo e na folclórica Baixada Trizidelense.

Em Pedreiras e Trizidela do Vale ninguém dá nada para essa turma, pelo contrário, sofre com o preconceito, “são baixadeiros, são da Rua do Campo, etc e etc”. Entretanto, no final de semana, essa galera costuma sair para curtir em municípios vizinhos e nesses locais, são tratados como “Reis”. Como o povo dessas paragens não conhece suas origens, chegam nas cidades bancando ares de playboys de Pedreiras. Adentram as festas, bares, todos esticados, vestindo as melhores imitações das marcas Lacoste, Sérgio K, Colcci, Calvin Klein, Tommy Hifler, Acostamento, Adidas, Nike, etc. Com esse perfil, eles conquistam as melhores meninas dessas cidades, filhas de políticos, empresários, comerciantes, todas caem na cantada da galera esperta de Trizidela do Vale.

Recentemente, esses “playboyzinhos” estiveram em Lima Campos, se divertindo a vontade em um dos bares da orla, ouvindo música e paquerando as minas. Clima de alegria, de festa e de brinde à vida. No entanto, assim como em Trizidela do Vale ou aqui, em Pedreiras, também em Lima Campos os convivas são importunados pelos pedintes.

Um usuário com cara de mal e de poucos amigos se aproximou da turma de Playboy da Rua do Campo.

“Rapaz, me dá logo 20 reais, senão bagunço essa porra”, foi logo ameaçando, sem saber com quem estava lidando e do perigo que estava correndo.

Um moreno trizidelense de cabelo oxigenado olhou para o Play Chefe, como se indagasse: “É pra matar ou é só para esfolar?”

O Play Chefe ponderou a situação e respondeu com um gesto negativo.

Os meninos estavam no meio da “balada” e já bem acompanhados; não pegaria bem, diante das gatinhas limacampenses, rapazes tão bem afortunados de Pedreiras, brigarem por meros 20 reais.

“Vamos dá os R$ 20 reais para esse cara ir embora”, determinou.

Entregaram a cédula para o malandro de Lima Campos que saiu sem dizer obrigado.

A festa dos plays continuou regada à música de Pablo, cerveja e mulherada de primeira que não costumam encontrar, dando bola para eles em Pedreiras ou Trizidela.

Infelizmente, não bastou meia hora, o malandro regressou armado com um facão e a expressão de insatisfeito.

“Agora eu quero é os celulares de todos vocês, passa tudo pra minhas mãos”, exigiu, visivelmente fora de si, como se tivesse tomado alguma substância alucinógena.

O oxigenado olhou novamente para o Play Chefe, com a indagação.

“Agora é pra matar né, chefe”, disse.
Continua...

“Meu Deus, tanto que jurei pra minha mãezinha que não iria me envolver em briga hoje, mas não tem jeito, a confusão me persegue”, pensou o Play Chefe da Trizidela do Vale e fez um sinal positivo com a cabeça.

Rapidamente, a turma da Rua do Campo cercou o malandro limcampense.

“Vem pegar o teu celular, rapá”, diziam.

O malandro avançou para cima de um e de outro, porém, a galera foi ágil, acostumado com a situação, desviava bem dos golpes. Um deles avançou por trás e tentou imobilizar o agressor; como formigas trabalhando em conjunto diante da presa, outros partiram para cima buscando desarmá-lo, porém, em seu último lance, o malandro desferiu um rápido golpe em um dos meninos, acertando-lhe a nuca.

O malandro não sabia, mas como o gesto, tinha selado o seu destino. O formigueiro ávido por vingança caiu em cima; meus amigos, foi um massacre indescritível! De posso do facão a turma lapidou a cabeça do malandro, enquanto o restante do corpo era amassado com chutes e socos. O malandro desmaiou logo, também com a pisa... Um dos meninos, ainda revoltado, pegou uma pedra de uns 5 kg e já estava para finalizar, com chave de ouro, o nocauteado, quando foi impedido pelo Play Chefe. “Hoje não dá, não, tem muita gente olhando”, ponderou.

Foi o fim da festa em Lima Campos, o malandro foi deixado à sorte, sangrando no chão da orla e a boa turma regressou a sua cidade, em busca do hospital para o colega ferido de raspão na cabeça.

Vaso ruim não quebra mesmo. O malandro foi encaminhado para um hospital, recebeu não sei quantos curativos na cabeça e recebeu voz de prisão. No dia seguinte, a confusão veio parar na delegacia de Pedreiras, todavia, a história era bem diferente do que acontecia em dias anteriores. Os meninos Plays da Rua do Campo foram prestar depoimento à autoridade policial, mas como vítimas.

O mundo dá mesmo muitas voltas. 

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3 Comentários

  1. Kkkkkkkkk gostei mesmo foi do texto.

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  2. Por pouco não mataram o pobre do pote kkkkkkkkkkkk
    Kkkkkkkkkkkk

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  3. kkkk que texto bom,quando estava lendo passou pela minha cabeça o local e o acontecido da um bom traler de filme de boys do asfalto.
    poderia virar filme os acontecimentos de Pedreiras e Trizidela do Vale

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