Hildo Rocha assume relatoria da política nacional contra dengue e Zika.
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Hildo Rocha em contato com
famílias que tiveram casos confirmados de microcefalia, em Presidente Dutra.
“Asseguro que iremos dar a nossa contribuição para conter essa epidemia que
atormenta o nosso país e o nosso Estado”.
A proposta que cria a Política Nacional de Combate à Dengue, à Febre Chikungunya e à Febre Zika foi aprovada na Comissão de Seguridade Social e Família em dezembro. Proposta recebeu o regime de urgência.
O deputado federal Hildo Rocha foi escolhido para relatar
o Projeto de Lei 1861/2015 que cria a política nacional de combate à dengue, à
febre Chikungunya e à Zika. Os casos de microcefalia suspeitos de relação com a
infecção pelo vírus Zika já superaram a marca de 4 mil no País.
O parlamentar explicou que a
proposta prevê incentivos à pesquisa científica para combater a doença e estabelece
critérios para a elaboração de campanhas de conscientização; criação de
mecanismos descentralizados para divulgar informações educativas sobre
saneamento; e outros procedimentos que possam frear o surto de dengue e outras
doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
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“Tenho me dedicado nos últimos
trinta dias a esse novo desafio com muita firmeza. Já conversei com
especialistas, ouvi pesquisadores e cientistas e visitei famílias afetadas.
Estamos diante de uma situação grave. Mas, asseguro que iremos dar a nossa
contribuição para conter essa epidemia que atormenta o nosso país e o nosso
Estado”, afirmou o parlamentar.
A proposta, de autoria do
deputado Luiz Lauro Filho (PSB-SP),
tem caráter conclusivo e precisa ser analisada pelas comissões de Finanças; e
de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovado, o texto poderá seguir
para o Senado, sem passar pelo Plenário da Câmara.
Em contato com a realidade
Quando esteve em Presidente
Dutra, recentemente, o deputado constatou o drama vivenciado pelas duas
famílias que tiveram casos confirmados de bebês com microcefalia. Rocha
lamentou que o governo estadual não estivesse dando a atenção que as famílias
necessitam. “O governador Flávio Dino pouco tem feito para diminuir ou acabar com
essa epidemia em nosso Estado. Ele tem investido muito em marketing pessoal e
nada na saúde preventiva. Por isso que a situação de saúde do estado está dessa
maneira”, declarou.
O parlamentar enfatizou que não
há cura definitiva para a microcefalia, mas quando as crianças recebem o
tratamento adequado, os impactos da doença podem ser suavizados e, assim, as
vitimas poderão se desenvolver e ter uma qualidade de vida melhor. “Infelizmente
o governo estadual tem sido omisso. A falta de sensibilidade de Flávio Dino
atinge diretamente as famílias e os bebês afetados”, lamentou o
deputado.
Empenho do governo municipal
O parlamentar destacou o empenho
da equipe de saúde do município de Presidente Dutra. “O prefeito Juran e a sua equipe
estão fazendo o que está ao alcance do município. Pude constatar um perfeito
entrosamento entre as equipes de saúde da família e a coordenação da secretaria
municipal de saúde da cidade. Mas a capacidade de atendimento da prefeitura não
pode ser comparada com o Estado que dispõe de muito mais recursos financeiros
que os municípios além de vários profissionais de saúde como médicos
neuropediatras e outros especialistas que poderiam ser colocados à disposição
das redes públicas municipais para realizar os primeiros atendimentos. Se isso
fosse feito certamente essas crianças teriam ganhos extraordinários e a dor das
famílias seria amenizada”, declarou Rocha.
Casos se alastram
Segundo dados oficiais, o
Maranhão tem 181 casos de microcefalia notificados, até o início deste mês.
Desse total 14 foram confirmados e a morte de uma criança, no município de
Pedreiras, esta sob investigação das autoridades ligadas ao setor da saúde
pública. Os municípios com casos confirmados são: Apicum-Açu; Colinas; Mata
Roma; Paço do Lumiar; Presidente Dutra; Presidente Vargas; e São José de
Ribamar.
Assessoria.
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Pois agora é que a coisa vai piorar. Esse Hildo Rocha é farinha do mesmo saco do Ricardo Murad.
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