Compartilhe essa Notícia:

História de cachorro, parte 1
Na quinta-feira desta semana, logo depois do recesso de carnaval, um fato curioso foi registrado na agência do Bradesco de Pedreiras (MA). No meio da longa fila para o autoatendimento havia um cachorro. O animal aparentemente desacompanhado entrou na fila e se comportou como um dos clientes. Educadamente, ficou aguardando a sua vez. E somente se movimentava no momento em que a fila andava, mas mantendo sempre em sua posição. O fato despertou curiosidade e humor entre os clientes. “O que faz esse cachorro na fila dos caixas eletrônicos? ” E não faltou gente que não gritasse: “esse cachorro é de alguém aqui?”; “Seu Zé, dona Maria, o seu cachorro tá aqui no meio da gente”, diziam, mas ninguém apareceu. O cachorro dava mostra que seguia na fila bancária por livre iniciativa.

Um dos funcionários do Bradesco de Pedreiras estranhou a presença do animal.

“De quem é esse cachorro?”

“Ninguém sabe, tá ai, acompanhando a fila, quietinho”, respondeu um moto-táxi com a cara zombeteira.

O funcionário do Bradesco decidiu afugentar o animal.

“Passa, cachorro”, gritou ele.

No entanto, o animal nem olhou para o funcionário, permanecendo fixo em direção aos caixas eletrônicos. O funcionário começou a ficar aborrecido.

“Passa, desgraça! Fi de uma cachorra, vai te embora, passa miséria, fora vira-lata”, gritava ele, fazendo largos gestos com os braços para espantar o cachorro da agência.

Os clientes não gostaram da atitude do funcionário do Bradesco e o reprimiram.
Continua...

“Deixa o bichinho em paz”, gritou uma aposentada.

“Rapaz, ele não tá fazendo mal pra ninguém, aqui”, resmungou uma adolescente.

“Ele deve ser um cachorro treinado, deve apenas tá guardando o lugar do dono que deve tá chegando”, supôs um senhor que trabalhar na Prefeitura de Pedreiras.

O cachorro estava cercado de ‘advogados’ e o funcionário decidiu largá-lo de mão e voltar para seus afazeres.

“É, se vocês não estão achando ruim ficar na fila junto com o vira-lata, problema de vocês”, ainda disse o funcionário, antes de desaparecer atrás de uma mesa escondida na agência para ocupar-se de seu glorioso trabalho de contar o dinheiro de outras pessoas.

E o cachorro ficou à vontade na fila, caminhando, quando precisava caminha, parando quando precisava ficar parado, sob os olhares curiosos e protetores dos clientes.

A pessoa que me contou essa história e me enviou as fotos foi atendida antes do cachorro e precisou deixar a agência para resolver assuntos pessoais mais urgente. Ela não soube informar o que aconteceu, quando chegou a vez do cachorro usar o autoatendimento.

No entanto, segunda essa testemunha ocular, “provavelmente, naquele dia ninguém ficou cansado em estar na fila do Bradesco de Pedreiras. A presença do cachorro deixou tudo mundo um pouco alegre, feliz e com uma boa história para contar assim que chegar em casa.





⬇️⬇️ COMENTE AQUI ⬇️⬇️

2 Comentários

  1. Bem adequado, os bancos tratam mesmo as pessoas como cachorros sem dono.

    ResponderExcluir
  2. Isso não foi verdade. Eu estava lá e não foi assim que aconteceu.

    ResponderExcluir