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Em meados da semana passada, mais um pitoresco barraco protagonizado por um casal abastado da cidade de Pedreiras ocorreu em um dos sofisticados motéis da cidade.

Numa tarde pouco movimentada no comércio, cheiro de chuva no ar, um lojista da Avenida Rio Branco, cento comercial de Pedreiras, confraternizava-se com um affaire no quarto, embevecido nuns dedos de prosa nas horas tormentosas do final do dia.
Continua...

Inesperadamente, a esposa do empresário, uma distinta senhora, muita bonita e respeitável, apareceu na portaria do estabelecimento. Sozinha, ela solicitou um quarto; a atendente a reconheceu, compreendeu que se tratava de artificio para flagrar o casal de danados pombinho e não liberou a entrada. A distinta madame mordeu os lábios de tanta ira, todavia, não fez vexame, pelo menos não ainda...

A esposa do lojista estacionou sua Biz em frente ao Motel e dela puxou uma barra de ferro com potencial para uma temerária destruição, caso fosse mesma usada como arma. Assustados, os funcionários do motel alertaram o lojista, arrancando-o de seu momento de sublime elevação carnal.

“Tua mulher está aqui, em frente ao motel.”

“Conversa, rapaz”, exclamou o lojista, pulando da cama e vestindo as roupas.

“Ela está com uma barra de ferro no portão de saída”, disse

“Meu Deus, o que faço agora”, clamou.

“Só tem um jeito, ela tá vigiando o portão de saída, a gente abre o portão de entrada e você sai em disparada”, sugeriu o funcionário.
“Boa ideia, vamos”, disse.  

Dito e feito, o ‘boa pinta’ lojista saiu voado de Hilux pelo portão de saída. A esposa tentou alcança-lo, mas já era tarde. Ela montou na Biz e saiu atrás em perseguição ao Dom Juan. “Ah, se teu pego!” A mulher estava célere como um cometa para consumar sua vingança e conseguiu que a Bizinha alcançasse a vigorosa Hilux. Ele dirigindo receio e ela guiando com determinação. Na repleta de lombadas, a mulher tomou a frente da camionete e parou a Biz; o lojista freou, expressão visivelmente assustado; a mulher desceu com a barra de ferro em punho, decidida a começar os prejuízos, porém, na base do desesperado, ele conseguiu entrar por uma rua de difícil acesso e sumiu por uma viela.

Em tempo, a esposa percebeu que ele estava só na camionete. Sem pegar o homem desejado, retornou para o motel para terminar o serviço nos lombos e no rosto da affaire de seu marido.

“Não tem mais ninguém aqui, senhora, já foram embora.”

“Mentira, a rapariga está ai dentro, vocês me reconheceram e contaram para ele.”

A esposa ficou ainda um bom tempo na frente do motel, pastoreando a entrada, aguardando ela sair, porém, a affaire, diga se de passagem, também uma jovem muito bonita e escultural, ficou resguardada pelos funcionários do motel.

Isso aconteceu em Pedreiras. 
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5 Comentários

  1. Esse blogueiro tem que fazer é um programa casos de família .por que oh homem pra gostar da vida dos outros

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  2. O dono desse motel é o pior de todos

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  3. Esse Dom Ruan é um pretenso candidato a prefeito

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  4. Quem, quem, quem é o comilão?

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