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Hoje, viajando na Semana Santa, longe de casa, observando bonitas paisagens de terras estranhas, a todo instante era açodado com a imagem de Zé Filho. Realmente, a emoção aguda, me faz soluçar, ainda muita descrença em seu passamento. Esse sentimento de surpresa e pequenez diante das surpresas inevitáveis da vida, da existência, costuma nos derrubar, quando alguém aparentemente jovem e cheio de vida, de repente, sem mais nem menos, morre e desaparece do nosso convívio.

A visão de praias ensolaradas é entrecortada com a imagem de Zé Filho, bonachão e alegre! O cara que conheço desde criança, filho dos meus padrinhos, um parente meu, morre e já estou nadando numa praia. A consciência pesa, deveria chorar mais, orar por sua memória, me dedicar longas horas lembrando-me de nossas conversas, momentos onde ele, com sua personalidade brincalhona, se destacava entre os demais. Felizmente ou infelizmente, meus gestos e atitudes só mostram que a vida segue, quando um amigo ficou para trás, enterrado.

Como eu queria escrever o melhor texto de despedida, uma homenagem digna de Zé Filho, coisa que o blog do Carlinhos saberia fazer muito bem! Poderia tecer as boas lembranças de sua pessoa, da alegria que sua presença levava nos locais em que se encontrava, mas infelizmente não me sinto em condições. Vida que segue...

A melhor mensagem, a homenagem derradeira foi dada pelo seu amigo Cascaria, ao anunciar o passamento de Zé Filho, no começo da madrugada da última quarta-feira. O que eu queria dizer, talvez em meu melhor momento, Cascaria externou, emocionado e verdadeiro. Ali, sim, perdeu o melhor amigo e o irmão e foi o último a deixar o túmulo naquela noite sombria e enlutada.

Leia com calma, em voz alta, a homenagem de Cascaria e poderá sentir o pranto que tomou seu corpo e sua alma ao saber da morte do amigo e irmão, Zé Filho.
O que me resta dizer é que Zé Filho foi uma pessoa essencialmente alegre, amante da boa vida, da amizade e das brincadeiras. Ele nunca fez mal a ninguém. Não era de brigas, não era bater ou mandar agredir. Quem ele prejudicou? Quem ele perseguiu? Desconheço. Gostava de brincar com quem lhe dava atenção, tirar graças, provocar sorrisos, sempre acompanhado de um gole de bebida. Sim, ele falava que era Rei, enaltecia a si mesmo e se sentia bem. Eu achava graça e ria mais ainda. Não é um grande pecado, afinal!

Termino essa nota, meu amigo e meu irmão, também chorando... Que Deus perdoe seus pecados e o tenho em bom lugar. Abraços eternos!

C.A.M.F. in Jeri.
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4 Comentários

  1. AS ELEIÇÕES EM POÇÃO DE PEDRAS, NÃO SERÁ MAIS A MESMA, SEM ZE FILHO E DIASIS LIBERATO, FIGURAS FOLCLÓRICAS DA POLITICA DE POÇÃO DE PEDRAS.

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  2. muito legal essa matéria, Carlinhos mostra o seu lado humano, parabéns, tudo que voce falou é verdade, ele gostava das brincadeiras, sempre tomando uma cerveja, o que resta agora é so saudades..

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  3. fiquei emocionado, sei que ainda vou sentir muitas saudades de zê Filho, homem brincalhão, apesar de ter muito dinheiro nunca vi agredindo, nem humilhando ninguem por mais humilde que a pessoa fosse. Era uma pessoa de bem com a vida.

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  4. Me entristece muito, a perda repentina, e em curto espaço de tempo, de 03 pessoas, que eram a cara de Poção de Pedras. Convivi muito, e por muito tempo com os três, e que três camaradas! Eram pessoas leves e agradáveis para se brincar e conviver.
    Foram três perdas repentinas e, pra mim, Poção de Pedras não será mais a mesma!

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