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Ele (não vamos identificá-lo para não causar constrangimentos desnecessários) é natural de Pedreiras (MA). Há alguns anos, foi embora para Parauapebas, uma grande cidade do estado do Pará, atrás de emprego.

De uns tempos para cá, estava desgostoso com a vida em Parauapebas, por conta do elevado índice de violência que aflige aquele município com quase 200 mil habitantes, principalmente assaltos, roubos, arrombamentos, furtos e latrocínios. Sentindo que a vida não tinha mais valor naquelas paragens, ele decidiu voltar para sua terrinha, Pedreiras, a Princesa do Mearim. Saudade de casa, dos amigos e da vida tranquila de Pedreiras... “uma cidade grande, mas que ostenta a calmaria de cidade pequena e interiorana”, pensavam em seu coração.

No meio da semana, lá pelo dia 4, o filho pródigo desembarcou do ônibus próximo a Praça da Sucan e do famoso Castelo de Leican; seguiu caminhando tranquilamente em direção ao Bairro do Mutirão, onde moram seus pais.

A saudade de casa e a vontade de rever seus familiares apertavam-lhe os passos. Ao entrar na Avenida Marly Boueris do Mutirão, dois homens em uma moto encostaram no filho pródigo e o abordaram.

“Hei, vagabundo, passa o celular”, ordenou o garupa da motocicleta, mostrando um revólver ameaçador.

Sem acreditar no que estava acontecendo, ele tentou desconversar.

“Que celular?”

Os bandidos não estavam a fim de conversação.

“O celular que tá escondido na tua roupa, vagabundo!”
Não teve jeito, ele precisou entregar o aparelho.

O celular estava escondido na cueca do filho pródigo, desde o momento em que ele deixou a perigosa Parauapebas (PA) para regressar a sua amada e tranquila Pedreiras (MA).

O aparelho não se encontrava com uma fragrância muito boa, ainda assim, os assaltantes o receberam de bom grado e fugiram em direção a um rumo incerto.

Mal o filho prodigo chegou em casa, abraçou os familiares, parentes, vizinhos e amigos, pediu as bençãos do pai e da mãe, precisou procurar a DP para registrar uma ocorrência. Ele nunca fora assaltado em Parauapebas e deixou o município com receio da violência, vindo se abrigar em sua querida terra de Pedreiras.


Este relato parece um causo, mas infelizmente é uma história da vida real.
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