Por que o acusado de emprestar a moto usada no assalto à Farmácia Santa Rita não ficou preso?

Na semana passada, uma operação conjunta da polícia civil e militar foi realizada para prender todos os envolvidos no assalto à Farmácia Santa Rita, localizada na Avenida Rio Branco, centro comercial da cidade. A farmácia também funciona como um correspondente bancário.

Sentido o cerco e o aperto da polícia, os ladrões e os infratores bateram em retirada das cidades de Pedreiras e Trizidela do Vale. Marcelo de Sousa Silva, 20 anos, acusado de emprestar a moto branca usada no assalto, pegou um ônibus em Pedreiras com destino a outro estado.

Os policiais descobriram que Marcelo estava fugindo da cidade e saíram em perseguição do mesmo. Eles contaram com a colaboração dos colegas do 18º Batalhão de Polícia. Assim que o ônibus entrou em Presidente Dutra, os PMs realizaram a interceptação e prenderam o acusado.
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O comando do 19º Batalhão enviou a guarnição da Força Tática para buscar o acusado em Presidente Dutra. Ele foi apresentado na 14ª Delegacia Regional; porém, não ficou preso. A mãe de Marcelo, acompanhada de um advogado, já o aguardava na porta da DP. Depois da apresentação, o advogado questionou.

- Vocês têm algum mandado de prisão contra meu cliente, Marcelo Sousa Silva?

- Não, respondeu a polícia.

- Então, podem liberar o meu cliente. Sem mandado, ele não pode ficar preso, argumentou o advogado.

Marcelo nem esquentou o banco da delegacia e foi liberado. Está em casa e nem precisa viajar para outro estado.

Assista no vídeo acima, o depoimento do tenente – coronel Everaldo, comandante do 19ª Batalhão da Polícia Militar, sediado em Pedreiras, sobre essa ocorrência.