Homem é pego com "bagulho" em Trizidela do Vale
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Em depoimento a polícia, ele
alegou que iria levar a droga para acabar com a preguiça de seus juquireiros
Notinha da noite
Essa história aconteceu há umas
duas semanas, mas o Blog não poderia deixar de relatá-la. Um cidadão morador da
zona rural de Trizidela do Vale contratou um grupo de juquireiro para roçar
suas terras. Os dias passavam e o trabalho andava divagar, sem muito
rendimento. Em conversa com seus trabalhadores, eles lhe revelaram que andavam
mesmos preguiçosos e sugeriram uma ideia para pro fim a preguiça.
- Patrão, a gente precisa de
um “incentivo.”
O cidadão foi à Pedreiras
adquirir o tal “incentivo.” Na volta para casa, na saída de Trizidela do Vale,
ele caiu numa blitz da polícia militar. Numa rápida revista na moto do cidadão,
os PMs encontraram uma quantidade razoável de substância análoga a maconha. O
cidadão tentou explicar que o bagulho não era para ser comercializada, mas para
doar para seus juquireiros que andam preguiçosos na lida.
Os PMs não deram a menor
confiança para essa explicação; o cidadão foi conduzido para delegacia. No DP
de Pedreiras ele voltou alegar, com sinceridade surpreendente, que o bagulho que estava em seu poder seria usada com fins medicinais: um estimulantes para
seus trabalhadores preguiçosos.
O delegado ouviu com atenção
o depoimento sincero e inocente, quis acreditar, mas ainda assim tratava-se de um
ato ilegal e o cidadão foi preso.
Quando a notícia da prisão do cidadão chegou a comunidade rural, os moradores saíram em peso para a porta da
delegacia, exigir sua soltura. "O homem é um cidadão de bem"; "ele nunca fez nada de
errado", diziam. Até um time de futebol completo, goleiro, meio de campo ataque, reservas, comissão técnica e tudo foram à delegacia exigir a
liberdade do cidadão. “Ele é que ajuda nosso time de um tudo, seu delegado”,
disse o lateral. O povo gritou, azucrinou o delegado pela libertação do cidadão, porém, nada, não teve jeito. A Lei é dura, mas é a lei!
Não sei como terminou esse
caso, mas tudo isso, porque os juqueireiros do cidadão estavam preguiçosos e
ele quis dá uma forcinha.
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