Bancada maranhense se reúne em prol da Vaquejada
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Deputados federais maranhenses se
reuniram na tarde de terça-feira (25), para receber grupos que visitam Brasília
e participam da mobilização nacional em prol da legalização da Vaquejada. Os
participantes protestam contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que
tornou inconstitucional a prática do esporte no país. De acordo com a Polícia
Militar de Brasília, 3 mil pessoas, com 410 caminhões, 1,2 mil cavalos, 53
ônibus e 114 carros integraram o ato.
O coordenador da bancada,
deputado federal Juscelino Filho
(DEM-MA), que coleciona troféus como competidor de Vaquejada, falou sobre a
manifestação e a modernização do esporte: “Minha história com a Vaquejada começou
quando eu tinha uns 10 anos. Corri e sou apaixonado. Me emocionei com a
manifestação hoje aqui em Brasília, com os vaqueiros e as centenas de pessoas
cantando os hinos e clamando por nossa ajuda, pois dependem dela. A prática vem
se modernizando e a tese de maus tratos não convence, pois há proteção para que
os animais não se machuquem. Gostaria que as pessoas que são contra assistissem
a uma corrida, conhecessem a prática de verdade para terem sua opinião”,
defendeu.
Continua...
Os parlamentares, todos a favor
da causa, se pronunciaram. Entre eles, o deputado Alberto Filho (PMDB-MA), que defendeu fortemente sua legalização.
Já o deputado Rubens Pereira Júnior
(PCdoB-MA) é a favor de uma legislação onde a Vaquejada seja considerada
patrimônio histórico, lazer e esporte. Junior
Marreca (PEN-MA) não concorda que a Vaquejada seja comparada com o
tratamento dado a animais domésticos e sente falta do apelo social da prática,
como acontece, por exemplo, com o Rodeio de Barretos, que é uma das bases
financeiras do Hospital de Câncer do município, em São Paulo. O deputado José Reinaldo (PSB-MA), que foi um
grande apoiador da causa enquanto governador do Maranhão (2002-2006), também
acha que a legislação é necessária e tem que ser priorizada pela Câmara. Na
opinião de Weverton Rocha (PDT-MA),
o assunto não é um problema para o Brasil, já que é um esporte que traz rendas,
alegrias e une pessoas. Ele defende que os parlamentares unam suas forças pela
causa. O deputado Aluísio Mendes
(PTN-MA) define a Vaquejada como um fomento para o Maranhão, como um estímulo,
ação ou efeito que só incita o desenvolvimento das regiões que a praticam. Para
Victor Mendes (PSD-MA), a tradição,
que é pura beleza, tem que ser defendida e o dia 25/10, será lembrado para
sempre pela causa. Já o deputado João
Marcelo Souza (PMDB-MA), vice coordenador da bancada, resumiu como positiva
a ação do STF, para chamar a atenção e assim a Vaquejada ser finalmente
regularizada.
O deputado estadual Vinicius Louro (PR), lembrou que não
são só os vaqueiros os beneficiados com a Vaquejada, citando a rede hoteleira,
os postos de gasolina, os restaurantes e tantos outros estabelecimentos, o que
gera empregos indiretos. Vinícius é autor, na Assembleia Legislativa do
Maranhão, do Projeto de Lei 255/15 que regulamenta a Vaquejada como prática
desportiva e cultural do estado, instituindo medida de proteção e combate aos
maus tratos dos animais durante o evento. A proposição ainda tramita na Casa.
Também participaram da reunião, o
secretário de meio ambiente de Pinheiro (MA), Hugo Cordeiro e representantes da
Abvaq (Associação Brasileira de Vaquejada); da AVMA (Associação dos Vaqueiros
do Maranhão); do Parque de Vaquejada Santa Lurdes, de Imperatriz; Grupo Maratá,
de Santa Inês; Parque de Vaquejada Gauchinho, de Grajaú, do Haras Quarto de
Milha, Haras Jardim e Parque Centauro, todos de São Luís.
Assessoria.
5 Comentários
tinha que se reuni era pra asfaltar a cidade
ResponderExcluirDeveriam se reunir era para lutar por saúde, educação, saneamento básico e contra a corrupção.
ResponderExcluirO bom seria era eles no lugar dos animais... isso ñ é cultura é crueldade.
ResponderExcluirQueria ver se alguém puxassem eles pelas calça e derrubasse eles na areia (chão) se eles ia acha bom.
ResponderExcluirPolíticos usam a vaquejada para se promoverem, isso é o motivo da defesa em prol
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