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Esta foi uma das greves que mais durou. Em São Luís, aceitação foi de 100% das agências dos bancos públicos. Movimento durou 31 dias

A greve dos bancários, no Maranhão, terminou na maioria das agências dos bancos públicos e privados. A decisão foi tomada após assembleias da categoria, realizadas na noite desta quinta-feira (6), em São Luís e Imperatriz. O Sindicato dos Bancários do Maranhão (Seeb-MA) informou que apenas as agências da Caixa Econômica Federal seguem sem funcionar normalmente, por tempo indeterminado. Sendo assim, a partir de hoje sexta-feira (7), os atendimentos nas agências do Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste serão retomados.

De acordo com o presidente do sindicato, Eloy Natan, a categoria não ficou satisfeita com a proposta apresenta pelos banqueiros, contudo boa parte dos trabalhadores resolveu acordar pelo fim da greve por conta da aceitação nacional neste sentido.

“Após a assembleia, ficou decidido que a greve continua apenas na Caixa Econômica Federal. A proposta foi rejeitada pelos bancários, mas diante do cenário nacional, os demais bancários decidiram voltar ao trabalho”, informou o sindicalista.
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O sindicato informou ainda que as manifestações continuam. Nesta sexta, na Praça João Lisboa, no Centro de São Luís, representantes da categoria vão realizar um ato público cobrando “uma proposta digna, que contemple as reivindicações específicas da categoria”.

Esta foi uma das greves que mais durou. Em São Luís, aceitação foi de 100% das agências dos bancos públicos. Nas agências da iniciativa privada, nem todas aderiram ao movimento. A paralisação começou no dia 6 de setembro e nesta quinta-feira o movimento paredista completou 31 dias.

Negociação
A proposta apresentada Fenaban (Federação Nacional do Bancos), na noite de quarta-feira, foi reajuste de 8% em 2016 e abono de R$ 3.500. Esta foi a terceira proposta lançada para apreciação dos bancários. A proposta inclui ainda aumento de 10% no vale refeição e no auxílio-creche-babá, além de 15% no vale alimentação. Outro compromisso acordado dos bancos foi em garantir aumento real de 1% em todos os salários e demais verbas. Este acordo tem validade de dois anos. A Fenaban aceitou conceder abono total dos dias parados, mas apenas das assembleias desta quinta.

Outras greves

A última paralisação dos bancários ocorreu em outubro de 2015, com duração de 21 dias. À época, a maioria da categoria aceitou a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste salarial de 10%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros, além de correção de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação. A greve mais longa havia sido a de 2004, quando a categoria paralisou os serviços por 30 dias.

Fonte: G1MA
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