Greve de bancários completa 29 dias com 90% de adesão e clientela prejudicada
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Greve continua por tempo indeterminado
Aproximadamente 90% dos bancários do Maranhão aderiram à
greve nacional da categoria, que nesta terça-feira (4) completa 29 dias sem
previsão para chegar ao fim. Ontem, a greve se fortaleceu ainda mais com a
adesão dos gerentes e supervisores da Caixa Econômica, além de outros
comissionados do Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia, em
todo o Estado.
Em assembleia realizada nessa segunda-feira (3), os
bancários decidiram reforçar, ainda mais, os piquetes nos bancos públicos e
privados com o objetivo de pressionar os banqueiros e o Governo Federal (patrão
dos bancos públicos) a retomarem as negociações, suspensas desde o dia 28 de
setembro.
Nas principais cidades do Estado, como Imperatriz,
Caxias, Açailândia, Bacabal, Balsas, Chapadinha, Codó, Pedreiras, Pinheiro,
Presidente Dutra, Santa Inês e São João dos Patos, os bancários maranhenses
realizam, hoje (4), atos públicos para cobrar uma proposta digna dos patrões,
condizente com o lucro auferido pelo setor mais rico da economia nacional, que
somente no primeiro semestre de 2016 faturou R$ 29,7 bilhões.
Continua...
Os bancários do Maranhão reivindicam 28,33% de reajuste,
PLR de 25% do lucro líquido distribuídos de forma linear, reposição das perdas
salariais, contratações, isonomia, segurança, fim do assédio moral, das metas
abusivas e das demissões imotivadas.
Os bancos, por sua vez, oferecem um novo modelo de
acordo, retrógrado e perigoso, com validade de dois anos. Para este ano, a
Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) insistiu no reajuste rebaixado de 7%
para vernas salariais mais abono de R$ 3,5 mil. Para 2017, os banqueiros
prometem a recomposição da inflação do período mais 0,5% de aumento real.
“Diante da insistência dos patrões em querer impor perdas
à categoria, a greve dos bancários continua por tempo indeterminado em todo o
país”, afirmou o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan.
Enquanto nenhum acordo é consagrado, clientes de todo o
Estado estão sendo prejudicados com o movimento paredista que não dá sinais de
finalização.
Fonte: Blog do Minard
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Muda pra banco particular
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