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Variação em volume do valor adicionado do PIB no Maranhão
Boletim de conjunta econômica Maranhense  


Apesar dos prognósticos negativos para o Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços finais produzidos – em 2016, o Maranhão deve retomar o crescimento em 2017, segundo aponta projeção do Boletim de Conjuntura Econômica Maranhense, publicado pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc). Os dados levam em consideração a análise do cenário entre os meses de julho a outubro de 2016.


Neste ano, a economia do Estado foi pressionada pelos efeitos combinados do fim do ‘superciclo’ das commodities, da contração da economia nacional causada pela crise fiscal e política do governo federal e os graves impactos da estiagem na produção agrícola; que, juntos, devem resultar no encolhimento do PIB do Maranhão em 2016.
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Entre os motivos apontados para a boa expectativa para 2017, o Imesc destaca as novas fontes de financiamento para os investimentos buscadas pelo Estado; melhora das condições climatológicas, que devem influenciar na safra 2016/2017, permitindo a recuperação da produção graneleira do Estado; e investimentos nos segmentos de logística de transportes, como os novos berços no Porto do Itaqui, avanço no Terminal de Grãos, investimentos na malha rodoviária do Maranhão, crescimento na produção gasífera, em papel e celulose, obras de duplicação da Ferrovia Carajás, e outros.

“Há expectativas de retomada da economia maranhense, que deve se mostrar de maneira mais acelerada que a média do Nordeste e do país. O PIB do Maranhão deverá registrar crescimento de 4,6% em 2017, influenciado, principalmente, pela melhora na safra de grãos” Felipe de Holanda, presidente do Imesc e coordenador do Boletim de Conjuntura Econômica Maranhense.

Retração do PIB
Os setores de agricultura, indústria e serviços foram os mais afetados, com quedas mais expressivas, e devem representar os fatores de maior retração no PIB do Maranhão. De acordo com estimativa do Imesc, o PIB de 2016 deve registrar queda de 4,8% no Maranhão; ampliação de 1,1%, em termos absolutos comparado à estimativa divulgada no segundo trimestre de 2016 (de -3,2%).

Na indústria – com contração estimada de 1,3% –, por exemplo, a atividade de construção civil foi a que mais pesou desfavoravelmente ao desempenho do PIB do Maranhão em 2016; e a atividade de comércio no setor de serviços – com retração estimada de -2,4% para 2016 –, com pior índice de volume de vendas no acumulado de 12 meses desde o início da série histórica (em 2001), também teve impacto na queda do desempenho econômico.

Quanto a 2017, segundo o Imesc, os ‘investimentos públicos e privados, a retomada da economia nacional e a fraca base de comparação anterior da economia estadual, proveniente de dois anos seguidos de queda no PIB’ são os fatores de suporte apontados para a projeção de crescimento real de 4,6% no PIB do Maranhão.

Fonte: Mauricio Araya 

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