PF deflagra operação que mira em banda Aviões do Forró
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A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram nesta
terça-feira a Operação “For All” que investiga fraudes no imposto de renda
envolvendo o grupo Aviões do Forró,
que administra, entre outras bandas, a Aviões do Forró.
As investigações apontam que o grupo estaria fornecendo
dados falsos ou omitindo informações relevantes em suas declarações de Imposto
de Renda, para eximir-se da cobrança de tributos, além da possível ocorrência
de lavagem de capitais, falsidade ideológica e associação criminosa. A Coluna
apurou que a banda Aviões do Forró também é alvo da operação e há mandados
contra os cantores.
Os envolvidos tiveram seus sigilos fiscais quebrados pela
investigação, o que ajudou a localizar diversas pessoas físicas e jurídicas
envolvidas e utilizadas para a consecução dos delitos.
Continua...
As condutas delituosas se materializaram principalmente
pela inserção de dados falsos em Declarações de Imposto de Renda, aquisição de
veículos e imóveis não declarados ao Fisco, divergências sobre valores pagos a
título de distribuição de lucros e dividendos, movimentações bancárias
incompatíveis com os rendimentos declarados, pagamentos elevados em espécie,
além das diversas variações patrimoniais a descoberto.
A PF informa que o nome “FOR ALL” faz referência à
expressão da língua inglesa “for all” (para todos), uma vez que existem
notícias de que no início do século XX, os engenheiros britânicos, instalados
em Pernambuco para construir a ferrovia Great Western, promoviam bailes abertos
ao público (for all). Assim, o termo passaria a ser pronunciado “forró” pelos
nordestinos. O nome da operação veio dessa origem popular da palavra Forró,
principal ramo de atividade do grupo investigado.
Estão sendo cumpriados 32 mandados de condução coercitiva
e 44 de busca e apreensão, além de terem sido decretados os bloqueios de
imóveis e veículos de pessoas ligadas a grupo empresarial atuante no ramo do
entretenimento e responsável por grandes bandas de forró e casas de shows do
Estado.
Fonte: O Estadão de São Paulo / Blog do Neto Ferreira
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