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Lindomar Araújo paga o servidor público, depois vai olhar o que tem de errado da gestão passada.


Exemplo bom, nem sempre tem que vir ‘de cima’, ou seja, de um Município grande e importante, no contexto político nacional ou estadual. É o caso do pequeno e pobre Município de Marajá do Sena, no Maranhão, vizinho de Paulo Ramos, e que foi desmembrado deste, no ano de 1995.

Lá, o novo gestor, Lindomar Araújo, não quis começar sua administração pelo lado ‘dos fundos’: resolveu fazer o pagamento de todo o funcionalismo, informando, porém, que irá fazer uma verificação para saber se há atos irregulares, deixados pelo ex-prefeito, Edivan Costa, relacionados com o quadro de pessoal.

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Lindomar Araújo, com sua atitude, acabou com um estado de preocupação que rondava todo o Município, por conta de um boato que provocou estresse em muita gente, pois a notícia corrente, nos últimos 10 dias, era a de que o prefeito ‘vai deixar muita gente sem receber’ – talvez por conta da má influência de Paulo Ramos, onde o prefeito Deusimar Serra botou o ‘carro na frente dos bois’ ou, então, pensou apenas nos ‘carros’ e nos ‘bois’.

Nada mais compreensível o gestor fazer uma varredura na Máquina, para saber, claro, o que tem de errado, de irregular, pois como gerente dos interesses coletivos e públicos, tem ele a obrigação de agir dentro da Lei – o que significa corrigir atos errados dentro da Máquina, inclusive, se for o caso, denunciando o ex-gestor, para que ele responda por seus atos.

Mas o que não pode é o Gestor, em nome dessa preocupação, descontar no lombo do servidor público que, na sua grande maioria, encontra-se cumprindo com suas obrigações, prestando serviço e ajudando a Administração Pública a andar bem, para satisfazer os interesses da população – dentro daquelas áreas traçadas pela Constituição Federal e demais leis: saúde, educação, infraestrutura, esporte e por aí vai.

E assim, Marajá do Sena, deu mostras de que Governar é, antes de mais nada, um ato que envolve a vontade pessoal, misturada com outros ingredientes, como a responsabilidade e o respeito aos cidadãos – destinatários das ações do respectivo gerente.

Deusimar Serra não precisa ‘plagiar’ Marajá do Sena, mas se quiser igualar a Gestão de Lindomar Araújo, nessa parte, de pagamento, não será um mau negócio. Talvez, até, Lindomar fique muito satisfeito, por isso.

Do Blog do A com Alex Barroso.
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