Concessão do Brasil aos EUA prejudica mais de 300 mil trabalhadores, adverte Hildo Rocha
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O deputado federal Hildo Rocha manifestou preocupação com
a quebradeira de empresas brasileiras do ramo de biocombustíveis instaladas na
Região Nordeste. De acordo com o parlamentar o motivo das falências decorre de
prática comercial que beneficia empresas fornecedoras de etanol produzido nos
EUA e sufoca a indústria nacional.
“O etanol produzido a partir
do milho plantado nos Estados Unidos está entrando no Brasil livremente sem que
as empresas paguem tarifas de exportação e de importação. Isso afeta
diretamente o nordeste brasileiro; prejudica o Maranhão e poderá tirar o
emprego de 300 mil trabalhadores nas plantações de cana e usinas de etanol”,
destacou o parlamentar no plenário da Câmara Federal.
Rocha disse que participou
de reunião no Ministério da Fazenda na tentativa de resolver a questão. “Setenta
indústrias já foram fechadas no nordeste. Portanto, nós corremos o sério risco
de acabar com uma das grandes conquistas do nosso país que é o biocombustível”,
advertiu o parlamentar.
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Dumping
De acordo com Hildo Rocha, a
prática que vem sendo adotada pelas empresas dos Estados Unidos caracteriza
dumping, método comercial desleal que consiste em vender produtos abaixo do
custo de produção para conquistar mercado.
“A Fazenda Nacional tem que
agir e ter cuidado, pois o etanol de milho feito nos EUA; é de qualidade
duvidosa e recebe subsídios pesados do governo daquele país com a intenção de
prejudicar as indústrias brasileiras. Precisamos fazer com que a tarifa volte à
normalidade porque se for mantida a tarifa zero iremos contribuir com o fim da
indústria nacional de etanol," destacou Hildo Rocha.
Assessoria.
2 Comentários
Esse deputado é um picareta, votou contra os trabalhadores em todas as votação.
ResponderExcluirEsse deputado gosta muito de aparecer, e vota contra o povo.
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