Começa júri de homem acusado de matar ex-companheira no “Rose Café”, em Pedreiras
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Tribunal do Júri |
Réu Fagner |
Julgamento ocorre no Fórum de Pedreiras e deve se estender
até o final do dia. Serão ouvidas testemunhas de acusação e de defesa.
Patrícia, vítima |
Começou pouco antes das 10h da manhã desta quinta-feira
(31) o Tribunal do Júri de Fagner Alves Bezerra, acusado de matar a ex-companheira Patrícia Sousa de
Almeida, dentro da Lachonete “Rose Café”, na Avenida Rio Branco em Pedreiras.
Além do réu, devem ser ouvidas algumas testemunhas de acusação e de defesa. A
previsão é de que o julgamento, no Fórum da Comarca de Pedreiras, se estenda até
o final do dia.
Fagner Alves Bezerra foi preso em flagrante e confessou o
assassinato, ocorrido em 3 de setembro de 2016. Ele segue preso no Presídio
Regional de Pedreiras – MA
O julgamento começou no horário. O acusado foi conduzido
por policiais militares do 19º BPM de Pedreiras.
O Júri estar sendo presidido pela juíza Larissa Rodrigues
Tupinambá Castro, titular da 3ª Vara da Comarca de Pedreiras; o Ministério Público
é representado pelo promotor
A Juíza Larissa Tupinambá, da 3ª Vara da Comarca de
Pedreiras, preside o Juri Popular; o promotor Dr. Xilon de Sousa Junior. A
juíza afirmou que a justiça agiu rápido para que o Júri Popular desse crime acontecesse
antes de completar um ano do assassinato.
O crime
O crime aconteceu por volta das 6h da manhã. Patrícia foi
brutalmente assassinada a golpes de faca em seu local de trabalho, a Lanchonete
“Rose Café”. O crime foi de feminicídio. O ex-companheiro da vítima, Fagner confessou
o crime.
Fagner chegou ao “Rose Café” antes das 7h00. Bateu no
portão que dá acesso a cozinha da lanchonete. A vítima abriu e foi surpreendida
com os golpes de faca efetuados pelo ex-companheiro. Depois do crime, ele fugiu
em uma bicicleta. Segundo testemunha, a vítima ainda agonizou por cerca de 20
minutos, tentando se levantar, mas infelizmente, não resistiu e morreu no
local. O crime atraiu muitos curiosos ao local.
A Lanchonete “Rosé Café”, era localizada na Avenida Rio
Branco, centro comercial de Pedreiras e foi desativada tempos depois do bárbaro
assassinato da funcionária no local.
A vítima já vinha sendo ameaçada pelo ex-companheiro; ela
deixou três filhos.
Depois do crime de Feminicídeo, o assassino se dirigiu a
casa da mãe da vítima, localizada na Travessa Messias da Costa, em Trizidela do
Vale (MA), onde também ameaçou de matá-la; ele foi contido pela população; os
populares, revoltados com a assassinato no “Rose Café”, iniciaram um princípio
de linchamento contra o assassinato, mas foram contidos com a chegada da
polícia militar.
Ele foi preso e permaneceu preso todo esse período.
Imagens do julgamento
Imagens do Rosé Café no dia do assassinato de Patrícia
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