Reforma política: Hildo Rocha propõe a extinção de doações ocultas e defende adoção de regras para a pré-campanha
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Membro da Comissão
encarregada de apresentar propostas para reforma política, o deputado federal
Hildo Rocha vem se destacando como um dos parlamentares mais atuantes e firmes
na defesa de teses fundamentais para o aprimoramento do processo eleitoral brasileiro.
Além de ter contribuído para
a aprovação da proposta que institui o “distritão” e ter votado a favor do fim
das coligações partidárias, Rocha é ardoroso defensor da redução de custos de
campanhas e tem lutado pelo fim das doações ocultas.
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De acordo com o parlamentar,
o prolongado período da pré-campanha e a falta de regras claras acerca dessa
questão são fatores que contribuem para aumentar os custos. “Nós temos quase um
ano de pré-campanha. As regras acerca dessa etapa são praticamente inexistentes
isso leva alguns candidatos a cometer exageros e tirar vantagens sobre seus
concorrentes”, argumentou Rocha.
Doações ocultas
O parlamentar manifestou-se
contra doações ocultas. “É uma prática previsto na legislação que está em
vigor. Porém, entendo que devemos extinguir esse artifício. As doações devem
ser feitas às claras. Os eleitores tem o direito de saber quem são os doadores,
os beneficiários e o valor doado. Tudo de forma transparente, com os nomes dos
doadores e os respectivos CPF divulgados nas prestações disponibilizadas na
internet”, defendeu o deputado.
Gerenciamento de recursos
financeiros
Sobre a questão do
gerenciamento dos recursos de campanha, Hildo Rocha recomendou que os fundos
partidários sejam administrados pelos diretórios nacionais dos partidos.
assumam a responsabilidade. “Isso não quer dizer que a decisão fique
concentrada nas mãos dos presidentes das agremiações. Entendo que a a
distribuição dos recursos, quer sejam provenientes do Fundo Partidário ou do
Fundo de Fortalecimento da Democracia, deve ser feita pelas direções nacionais
dos partidos”, destacou o parlamentar.
Distritão
O deputado apresentou ainda
sugestões para o aprimoramento da tese do voto majoritário, que ganhou o
apelido de “distritão”. “O suplente deve ser aquele não eleito mais votado, ou
seja, em São Paulo, por exemplo, os setenta mais votados, logicamente, serão
diplomados e assumirão os mandatos. Aquele que ficou na vaga 71 será o primeiro
suplente dos setenta; o septuagésimo segundo será o segundo, assim por diante.
Essa é a nossa proposta”, declarou Hildo Rocha.
Assessoria
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Esse ladrão junto com os outros políticos deveriam tirá dinheiro dos seus próprios bolsos e não do bolso do povo
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