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Ilson Mateus 

Em entrevista concedida ao Jornal Pequeno no último domingo (03), o empresário Ilson Mateus, proprietário da maior rede de atacado e varejo do estado (sendo uma das maiores do país), ao justificar os investimentos que vem fazendo para ampliar e melhorar os serviços de sua empresa, anunciou a chegada em breve a São Luís de uma das maiores redes mundiais do setor, a chinesa Alibaba.

Trata-se de uma empresa de vendas online, mas que está investindo em vendas presenciais e focou o mercado maranhense para sua expansão pelo Brasil. Mateus admite que este poderá ser seu maior competidor. “Daqui uns dias vou competir com a Alibaba, maior rede do varejo na China. Ela que desmantelar a separação entre comércio online e comércio físico. Vai vender de lá, competindo comigo aqui”.

Além da multinacional, Ilson Mateus antecipa que vai enfrentar forte concorrência de outras marcas internacionais, algumas delas já presentes no Brasil, como a Carrefour. “Tudo aquilo que está no eixo Rio-São Paulo virá para cá”, disse o empresário, sem demonstrar muita preocupação: “Quando chegarem aqui, eles verão que tem uma empresa regional que vai brigar com eles de igual para igual”, garante.

Competidores

Quanto aos competidores locais, Mateus diz que não quer matá-los, mas ajudá-los e sobre o investimento que está fazendo para montar o mais moderno Centro de Distribuição do Norte e Nordeste, diz que isto eliminará uma despesa superior a R$ 800 mil/mês com transporte de mercadorias, da região tocantina para a capital, nas vendas por atacado. “O varejo eu abasteço daqui, mas o atacado eu abasteço de Imperatriz, pois não tenho uma estrutura suficiente”.

Grupo Mateus 
Mais em continua...

O empresário confirma que sua meta para 2018 é um faturamento acima de R$ 8 bilhões, projeta criar nos próximos anos mais de 2 mil novos empregos diretos e diz que está investindo R$ 700 mil na Universidade Mateus pela qual forma gerentes e diretores do seu grupo.

O  maior varejista do Maranhão possui 28 supermercados, 10 mil funcionários e faturamento anual de R$ 2,5 bilhões. Mais do que nunca, agora, ele está decidido a pegar a estrada, para expandir seus negócios, além-fronteiras maranhenses..

Dinheiro para isso não deve faltar. Primeiro, a empresa está capitalizada. Além disso, ela está na mira de fundos de investimento, interessados em adquirir 15% do negócio, avaliado no total em cerca de R$ 1,6 bilhão. Normalmente, isso permite pagar parte do endividamento bancário de uma companhia, o que exclui os juros do balanço mensal.

Antes de partir em busca de novos mercados, Ilson  colocou o Grupo Mateus na lupa de uma auditoria para receber investimento de fundos de capital. A empresa foi auditado pela  Ernst&YoungTerco para viabilizar o aporte.

A aposta de Ilson parece correta. O consumo dos segmentos emergentes vem se mostrando o que mais tem dado retorno, enquanto os segmentos luxo e médio já mostram certa saturação. E isso deve continuar e ser a tendência mais marcante dessa década.

Enquanto sua rede atinge cifras dignas de multinacional, Ilson não deixa de andar num carro popular   e morando em um apartamento alugado. “Esse carro resolve a minha vida, então não penso em comprar outro, não. Quando a gente sabe o que é passar necessidade, dá valor a cada centavo”, filosofa.

Perguntado sobre luxos com os quais aceita gastar, ele diz apenas que gosta de pescar. “Às vezes vou a uma fazenda de um amigo, no rio Xingu, onde dá tucunaré de dez quilos”. Mais do que sovinice, parece ser estratégia de negócios. “Não tenho um dólar no exterior, não tenho fazenda, nada – aplico tudo no grupo”.

Aos 50 anos de idade,  Ilson Mateus  enxerga em Marabá o ponto de partida para grandes investimentos no estado do Pará, depois de invadir o Piauí e Tocantins.

Chega na chamada boa hora.

Com informações de Aquiles Emir e Hiroshi Bogéa 
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8 Comentários

  1. 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏

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  2. É claro que não! O nome disso é concorrência de verdade, prestação de serviços de qualidade e respeito para com os clientes. As pessoas pensam que a gestão do comércio funciona como há 20 anos, e não é mais assim.

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  3. É claro que não! O nome disso é concorrência de verdade, prestação de serviços de qualidade e respeito para com os clientes. As pessoas pensam que a gestão do comércio funciona como há 20 anos, e não é mais assim.

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    1. Corcordo! Entrar no supermercados aqui na região é que a gente fosse pedir alguma coisa péssimo atendimento funcionários descontentes coitados recebem um salário de miséria,penicado trabalhando de segunda a domingo meio dia e tratados grosseiramente já presenciei diversas vezes, ai fazer oq? Dai a ciumeira dos ``miniempresarios'' não se modernizamos ficam ora trás.

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  4. Quem tem seu dinheiro suado compra onde quer e for mais barato. O quitandeiro que não entender isso feche as portas do seu comercio. Tem mercearia aqui nessa região do médio mearim que nem atendimento de qualidade o cara tem...

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  5. Quem não sabe o que é comércio pensa que o Mateus tá vindo para cá fazer caridade. Eles querem é lucro meu filho! Seus preços não são lá muito.diferentes do que os praticados principalmente nos pequenos comercios.

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    1. Gente de dentro da casa do antigo dono me falou

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