Médico piauiense é preso em operação que apura fraudes em recursos da saúde no MA
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O médico piauiense Mariano
de Castro Silva foi um dos presos da operação Pregador, realizada nesta
quinta-feira (16/11) em cidades do Piauí e Maranhão pela Polícia Federal com o
objetivo de apurar desvios de recursos públicos federais por meio de fraudes na
contratação e pagamento de pessoal, contratos de gestão e termos de parceria
firmados com o Governo do Estado do Maranhão na área da Saúde.
Mariano foi preso
temporariamente, já trabalhou no Samu (Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência) e atualmente era assessor técnico da Secretaria Estadual de Saúde do
Maranhão, teve duas residências 'visitadas' por policiais em Teresina para
buscas. Essa não é a primeira vez que ele é apontado em esquemas como este,
envolvendo inclusive empresas em seu nome.
Prisões temporárias
1.Antônio José Matos
Nogueira
2. Chisleane Gomes Marques
3. Mariano de Castro Silva
4. Luiz Marques Barbosa
Júnior
5. Rosângela Aparecida da
Silva Barros (Rosângela Curado)
6. Antonio Augusto Silva
Aragão
7. Benedito Silva Carvalho
8. Flávia Geórgia Borges
Gomes
9. Ideide Lopes de Azevedo
Silva
10. Marcus Eduardo Alves
Batista
11. Miguel Marconi Duailibe
Gomes
12. Osias de Oliveira Santos
Filho
13. Paulo Guilherme Silva
Curado
14. Péricles Silva Filho
15. Waldeney Francisco
Saraiva
16. Warlei Alves do
Nascimento
17. Karina Mônica Braga
Aguiar
SOBRE
A OPERAÇÃO
Aproximadamente 130
policiais cumpriram 45 mandados judiciais expedidos pela juíza federal Paula
Souza Moraes da 1ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária do Maranhão. Estão
sendo cumpridos 17 mandados de prisão temporária e 28 mandados de busca e
apreensão nas cidades de São Luís-MA, Amarante-MA, Imperatriz-MA e Teresina-PI,
além do bloqueio judicial e sequestro de bens no valor total de R$ 18 milhões.
Segundo a PF, durante as
investigações conduzidas em 2015 foram coletados indícios de que servidores
públicos que exerciam funções de comando na Secretaria de Estado da Saúde
naquele ano montaram um esquema de desvio de verbas e fraudes na contratação e
pagamento de pessoal.
As investigações indicaram a
existência de cerca de 400 pessoas que teriam sido incluídas indevidamente nas
folhas de pagamentos dos hospitais estaduais sem a prestação de serviços às
unidades hospitalares. Os beneficiários do esquema seriam familiares e pessoas
próximas a gestores públicos e de diretores das organizações sociais.
O montante dos recursos
públicos federais desviados por meio das fraudes é superior a 18 milhões de
reais. Contudo, segundo a Polícia Federal, o dano aos cofres públicos pode ser
ainda maior, pois os desvios continuaram a ser praticados mesmo após a deflagração
de outras fases da Operação Sermão aos Peixes.
De acordo com a PF, na
medida de suas participações os investigados responderão pelos crimes de
peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização
criminosa, dentre outros. Após os procedimentos legais, os investigados devem
ser encaminhados ao sistema penitenciário do Maranhão, onde permanecerão à
disposição da justiça federal.
Com informações da Polícia
Federal e G1/MA/Via 180 Graus
2 Comentários
Essa polícia federal gosta muito é de aparecer na mídia, sempre eles inventam uma operação pra ficar na mídia.
ResponderExcluirDesses aí só de gildadio é que está salvo o resto é corrupção
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