“Prenderam o médico errado”, opina Dr. Allan Roberto sobre a morte do bebê em frente ao hospital de Pinheiro
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Dr. Allan Roberto |
A Secretaria de Estado de Administração
Penitenciária (Seap) informou que cumpriu, na manhã desta segunda-feira (5),
alvará de soltura mediante monitoração por tornozeleira eletrônica em favor do
médico Paulo Roberto Penha Costa.
A decisão é do desembargador Jaime
Ferreira de Araújo, do dia 04 de fevereiro. Para o magistrado, a manutenção da
prisão preventiva ao caso em apreço "é medida que não expressa justiça,
mas coloca o paciente – que é detentor de primariedade, bons antecedentes,
residência fixa e labor definido – em situação de extrema ilegalidade,
Ainda sobre o assunto, o médico Dr.
Allan Roberto, natural de Pedreiras, e que trabalha no Socorrão 1, em São Luís,
foi ouvido pelo blog do Carlinhos nesta manhã de terça-feira (6). Através de
aplicativo de mensagem, Allan Roberto opinou sobre a conduta do colega e fez
algumas ponderações. Para ele, houve omissão, porém, a morte do bebê foi ocasionada por uma série de negligências a partir de São Bento.
Confira o que disse Allan Roberto
“Como tudo na assistência dela em São
Bento e na remoção, foi tecnicamente errado; o colega se recusou a receber, isso
não justificaria ele não receber o paciente. O que caracterizou a omissão de
socorro.”
“Mas a causa da morte da criança não
foi a omissão, mas a sucessão de erros em São Bento durante o parto e a remoção
até Pinheiro.”
"NEGLIGÊNCIA 1.
Parto com feto pélvico (sentado) com circular de cordão (cordão
umbilical enlaçado no pescoço do feto). Se nasceu em sofrimento fetal foi
negligência da equipe do hospital de origem que demorou a fazer a cesariana e o
feto foi "enforcado" durante sucessivas e demoradas contrações uterinas na tentativa de
expulsá-lo, impossível por estar sentado e "amarrado".”
“NEGLIGÊNCIA 2.
Remoção feita em ambulância simples.
Casos como esses só podem ser transportados em USA-Unidade de Suporte
Avancado-UTI Móvel.”
“NEGLIGÊNCIA 3.
Somente um profissional de enfermagem de
nível técnico acompanhando a remoção do
paciente neste estado crítico. Errado. Teria que ser um médico!”
“NEGLIGÊNCIA 4.
Paciente em uso de droga vaso-ativa
(adrenalina) em suporte de micro-gotas. Errado. Teria que ser em bomba de
infusão sob supervisão médica.”
“Tudo errado!!!”
"Culpado de tudo é o médico que
encaminhou o bebê. Prenderam o médico errado!”
“Complemento que a criança tinha que
estar entubada, sob ventilação mecânica e sob assistência médica e de
enfermagem de nível superior durante a remoção.” Finalizou o médico pedreirense.
Dr. Paulo Roberto |
A prisão do médico ocorreu
por uma acusação de omissão de socorro, na madrugada de quinta-feira (1º), no
município de Pinheiro-MA, localizado a 333 Km de São Luís. A acusação é da
Polícia Militar de Pinheiro.
Policiais gravaram um vídeo
em que uma técnica em enfermagem, que estava em uma ambulância do município de
São Bento, afirma que a criança quase não tinha batimentos cardíacos e
precisava de atendimento urgente.
O médico foi preso pelos
policiais ainda no hospital. Em depoimento na delegacia, ele disse que o
hospital não tem autorização para atender pacientes de São Bento. Segundo Paulo
Roberto, a criança deveria ter sido encaminhada a cidade de Viana, que fica a
70 Km da cidade, ao invés de Pinheiro, que fica a 40 Km.
O Conselho Regional de
Medicina no Maranhão disse que abriu uma sindicância para apurar a conduta do
médico Paulo Roberto. Já o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-MA) informou
o bebê teria sido transportado de forma irregular de São Bento até o Hospital
Materno Infantil de Pinheiro e que fez denúncia ao Ministério Público do
Maranhão sobre o problema.
Com informações do G1 Maranhão
18 Comentários
Dr Alan,o senhor não acha que faltou o lado humano de tal médico?Custava ele ter saído de seu repouso e olhar a inocente?
ResponderExcluirDr. Alan está certíssimo em suas colocações, houve negligência desde o início do atendimento a esta criança. A equipe de profissionais que antecederam o atendimento deve ser ouvida pela Polícia pra que respondam por suas condutas, não eximindo o médico que omitiu Socorro que deve responder por tal conduta. Todos os envolvidos tem que responder só assim irão ter noção que com vidas não espaço pra segunda chance.
ResponderExcluirO Alan é um cara excepcional em suas ponderações, percebe-se no texto, a riqueza de argumentos fáticos corroborando com sua defesa, porém, faltou um pouco de empatia, sendo parcial e agindo com muita racionalidade, desejo que a justiça não deixe a desejar nesse caso e que solucione da melhor forma possível. Um criança veio a óbito, sonhos foram interrompidos naquele dia, planos, um dano imensurável, uma dor plena. Segundo a mae o médico disse que não ia atender porque o paciente era de outra cidade, ainda segundo mão o mesmo estava no seu repouso. Não interessa se as neglicencias apontadas pelo Dr Alan foram de fato verdadeiras, o que interessa é que o mesmo "poderia" salvar uma vida e se omitiu. Sejamos mais compassivos, o Dr sabe que o SUS rege-se, dentre outros, por um principio basilar que é "a universalidade do atendimento" todos tem direito a saude, foi uma conquista democrática trazida pela CF/1988, é uma perda irreparável e quando se trata de erro ou omissão humana, mais lamentável ainda.
ResponderExcluirApesar de qualquer negligencia, é dever do médico em qualquer circunstância salvar vidas, principalmente numa situação dessas. Ou seja, só prenderam um dos responsáveis. A imprudência e negligência dos profissionais da unidade de origem não justifica a inércia do plantonista de pinheiro que sequer mexeu um braço pra atender a criança.
ResponderExcluirMédico não tem obrigação de salvar vidas.
ExcluirQuem salva é Deus.
A Medicina não é a arte de curar ou salvar vidas. É a arte de aliviar a dor. Curar quando possível.
Não fale do que não entende, analfabeto.
Primeiro, vc nao é um medico de de poção de pedras e sim um Ze ruela cachaceiro de algum sanatório de poçao de pedras. Segundo, eh obrigaçao do médico SIM prestar socorro em qualquer situaçao se for possivel. Terceiro, além d ser sua obrigaçao atender o paciente, ele estava de plantão e recebendo por isso. Conclusão:vc é um puxa-saco e o médico é um bandido.
ExcluirTe manca rapaz, pq tu não sabe de nada e quem sabe é o DR que é médico e advogado e tu parece que tá é despeitado e nem escrever direito sabe.
ExcluirEle sabe tanto q foi preso né, baba ovo. Bom q ele sabe pq é medico e advogado e deixa vc morrer dessa demencia no pronto socorro, analfabeto do c@ralho
ExcluirDr. Allan Roberto, defendendo o indefensável.
ResponderExcluirDr. Alan preparado pra tudo, até para defender o indefensável.
ExcluirPor isso o homi é bom.
todas as razões expostas pelo Dr arlan são motivos suficientes para que os médicos de plantões não recusem atender pacientes sob pena de responder por erros dos outros
ResponderExcluirO que aconteceu em Pinheiro é muito comum no hospital materno infantil de Alto Alegre.
ResponderExcluirDr. Alan sempre genial. Seus argumentos são imbatíveis. Não defende a omissão de socorro do médico preso e nem contraria o principio da universalidade do SUS pregado na lei 8080. Simplesmente avalia o caso do princípio ao fim. E demonstra que a causa da morte não foi a omissão de socorro. Atendida ou não em Pinheiro, pelo conjunto dos erros de São Bento, a criança morreria do mesmo jeito.
ResponderExcluirEntão nem sempre o atendimento garante a salvação da vida.
O DR Alan é polivalente: Medicina, direito, história, política e ninguém segura o homem.
Parabéns Alan.
Todo mundo tira o seu do ponto, daqui a pouco vão culpar a mãe e se brincar até o bebê por vir ao mundo já enrolado
ResponderExcluirEu sou testemunha do q acontese messes hospitais do estado é muita humilhação quando chega um paciente de outra cidade sou motorista de ambulância vejo isso quase todos os dias pessoas sem compromisso q exercem profissões sem amor pelo q faz
ResponderExcluirDR ALAN UM "CRACK" NAS PALAVRAS
ResponderExcluirKKKKKKKKKKKKKKKK
Perdeu oportunidade de ficar calado Alan , tu não sabe nem l que fala
ResponderExcluirDe fato o doutor Alan é um craque e dos a quem doer ele mata muita gente de inveja. Analisou tudo à luz da lei e dá técnica médica deixando claro a omissão do médico preso e os erros todos cometidos com o bebê. Problema é que um bando de ignorantes só ler o título e por aí tira conclusão errada. Tem que tirar o chapéu pro DR ALAN.
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