Compartilhe essa Notícia:

Senador Roberto Rocha (PSDB/MA) 

O senador Roberto Rocha, pré-candidato a governador do Maranhão pelo PSDB, acredita que seu projeto tende a crescer junto com a candidatura do presidenciável tucano Geraldo Alckmin e que a eleição maranhense será inevitavelmente decidida em dois turnos.


Em entrevista exclusiva a O Estado, ele acrescentou que, por conta da certeza de que o pleito estadual não se resolve no dia 7 de outubro, avalia que o melhor para os pré-candidatos de oposição ao governador Flávio Dino (PCdoB) é marchar unidos num segundo turno, quem quer que passe.

“É natural que haja uma convergência entre as candidaturas estaduais e a nacional. Isso é da própria lógica política. Tanto mais que partilharemos o mesmo número. Por enquanto o cenário político nacional está turvado por um ambiente de muita animosidade, fruto da criminalização da atividade política. Eu creio que o curso da campanha ajudará a dar mais racionalidade à escolha do eleitor, que hoje está movido por uma justa indignação. Mas essa indignação levará a uma reflexão sobre os projetos e os nomes postos e ficará claro que nenhum candidato reúne os atributos de integridade e experiência de Geraldo Alckmin”, disse Rocha, sobre sua campanha vinculada à do ex-governador de São Paulo.

Sobre a unidade dos nomes da oposição, ele ressalta que essa nem sequer precisa ser uma estratégia, porque se trata de uma verdadeira aspiração do eleitorado.

“Essa unidade nem precisará do aval dos políticos. Ela acontecerá por vontade do eleitorado”, completou.

Senado – O senador também comentou a recente polêmica envolvendo o lançamento da pré-candidatura do deputado federal Waldir Maranhão ao Senado – o que ocorreu na semana passada, em Carutapera, durante discurso do próprio Rocha.



Até aquela data, o PSDB tinha apenas dois pré-candidatos a senador: o deputado federal José Reinaldo Tavares e o deputado estadual Alexandre Almeida. Com três nomes, o natural seria uma disputa entre eles em convenção.


Apesar disso, Roberto Rocha crê em uma decisão consensual antes da definição oficial da chapa majoritária tucana.

“Esse é o caminho protocolar. Mas acredito no diálogo e no entendimento, para chegarmos a uma solução de consenso”, completou.

Abaixo, a íntegra da entrevista em continua...


O Estado – Senador, sua pré-candidatura está muito vinculada à imagem da pré-candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin. O senhor acredita que o recente desempenho do seu colega de partido – que melhorou segundo as mais novas pesquisas – pode também funcionar como uma alavanca ao seu nome no Maranhão?

Roberto Rocha – É natural que haja uma convergência entre as candidaturas estaduais e a nacional. Isso é da própria lógica política. Tanto mais que partilharemos o mesmo número.


Por enquanto o cenário político nacional está turvado por um ambiente de muita animosidade, fruto da criminalização da atividade política. Eu creio que o curso da campanha ajudará a dar mais racionalidade à escolha do eleitor, que hoje está movido por uma justa indignação. Mas essa indignação levará a uma reflexão sobre os projetos e os nomes postos e ficará claro que nenhum candidato reúne os atributos de integridade e experiência de Geraldo Alckmin. Será o caminho natural para conduzir o país no rumo da reconciliação e respeito entre as diferentes correntes de opinião.



Não tenho dúvida também que o eleitor compreenderá que, aqui no Maranhão, o projeto do PSDB estará alinhado a essa perspectiva de solução pelo trabalho e o respeito à coisa pública. Sem demagogia, sem bravatas. Pé quente, cabeça fria, como diz a música.



O Estado – O senhor se considera um representante da terceira via?


Roberto Rocha – Ninguém pode se auto proclamar a terceira via. Cabe ao julgamento da população determinar quem reúne os atributos de contraste para se constituir numa via alternativa. Eu tenho clareza que levarei para o debate eleitoral uma outra visão para o Maranhão, que em nada se compara com essa triste e fatalista escolha que querem impor ao nosso Estado, entre o passado que não quer passar e o presente que não tem futuro.

O Estado – Recentemente surgiram informações de que o senhor teria convidado a ex-prefeita Maura Jorge para uma composição. Estrategicamente, o senhor acredita que é melhor diminuir a quantidade de candidaturas no campo de oposição ao governador Flávio Dino? Esse movimento não enfraqueceria esse campo?

Roberto Rocha – Sempre tive um diálogo fraterno com a Maura Jorge e nesse diálogo já discutimos cenários eleitorais, o que é da natureza da política. Não vejo essa questão como um cálculo matemático. Na política, podem haver convergências, mas é importante que se preservem os campos políticos. Toda candidatura é legítima, desde que represente um projeto com identidade própria.


O Estado – Qual a relação atual com o deputado federal José Reinaldo? Ao anunciar a pré-candidatura do deputado Waldir Maranhão ao Senado, José Reinaldo é considerado carta fora do baralho tucano?



Roberto Rocha – Sobre a minha relação com Zé Reinaldo, da minha parte ele terá sempre o respeito que merece, por sua biografia e importância na história do nosso Estado.


Sobre a pré-candidatura do deputado Waldir, é bom que se entenda que é uma legítima postulação dele, não do partido. Assim também as pré-candidaturas dos deputados Alexandre Almeida e Zé Reinaldo. É um direito deles. Eu não anunciei a pré-candidatura de Waldir Maranhão. Apenas fiz menção em um contexto da presença dele em um evento. Aliás, outras pré-candidaturas ainda podem se manifestar, dentro do partido, inclusive para governador. Esse é um direito assegurado no estatuto partidário.


O Estado – No caso da manutenção das três pré-candidaturas ao Senado, a definição dos dois escolhidos se dará mesmo em convenção, com os três submetidos ao voto dos correligionários?


Roberto Rocha – Esse é o caminho protocolar. Mas acredito no diálogo e no entendimento, para chegarmos a uma solução de consenso.


O Estado – O senhor acredita em eleição em dois turnos no Maranhão?


Roberto Rocha – Não tenho dúvida alguma de que a eleição será decidida em segundo turno. Só quem acha que as pesquisas são prognósticos, e não diagnósticos, é que pode se iludir imaginando que o Maranhão tenha capitulado ao marketing da propaganda oficial.

O Estado – Havendo segundo turno na eleição no Maranhão, o senhor acredita em unidade da oposição, seja em torno do nome da ex-governadora Roseana Sarney, seja em torno do nome de outro candidato que passar?


Roberto Rocha – Essa unidade nem precisará do aval dos políticos. Ela acontecerá por vontade do eleitorado.



Blog Ademar Sousa


⬇️⬇️ COMENTE AQUI ⬇️⬇️

21 Comentários

  1. E pelo Maranhão, voto em vc!

    ResponderExcluir
  2. Roberto Rocha está revoltado sem motivo,ele é mal agradecifa.Pois quem elegeu ele foi Flávio Dino.

    ResponderExcluir
  3. Esse senador de um mandato ta mais perdido quando cachorro vai no carro de mudança

    ResponderExcluir
  4. Concordo plenamente!Roberto Rocha foi um senador mtos apagado...

    ResponderExcluir
  5. ta despachado senador de meia tigela

    ResponderExcluir
  6. e flavio dino de novo pra alegria do povo

    ResponderExcluir
  7. so dar 656565656565656565656565

    ResponderExcluir
  8. Vamos torar e no primeiro no primeiro turno.. E 65

    ResponderExcluir
  9. Quem é essa senador pra prever algo, ele não é Instituto, nem vidente.
    Tá mas pra um sem noção, votei nele, so que não voto mais.
    É DINO dinovo, 65 para continuar.

    ResponderExcluir
  10. Sou Flávio Dino e não abro.

    ResponderExcluir
  11. Esse rapaz sumiu do Maranhão a 4 anos e volta agora fazendo previsão, vou te da uma previsão certa senador, aproveita teu mandato que é só esse, e Flávio Dino vai ganhar eleição no 1 turno, porque ele é o governador que transformou o Maranhão você devia era agradecer a ele.

    ResponderExcluir
  12. Flávio Dino ganha no 1 turno e daqui a 4 anos vai te tirar do senado vai disputar uma vaga contigo aí eu quero ver se tu aguenta senador sumido

    ResponderExcluir
  13. VOTO PERDIDO QUE EU DEI NESE IMUNDO, TEM QUE PENSAR BEM ANTES DE VOTAR EM UM SENADOR, ATÉ PORQUE SÃO OITO ANOS!

    ResponderExcluir
  14. Para Senador é o Weverton Rocha esse sim provou que é realmente do lado do trabalhador, Roberto rocha defendeu Michel Temer enquanto Weverton Rocha lutava pra tirar, esse roberto é uma farça, traidor do povo maranhense

    ResponderExcluir
  15. ESSE BICHO AI NAO SE ELEGE MAIS PRA NADA,, VOTO PERDIDO ESSE NOIS DEMOS PRA ELE..

    ResponderExcluir
  16. MEIA TIJELA MESMO ESSE SENADOR,, PERDIDO, ELE E ROSENGANA, TAO DISPACHADO..

    ResponderExcluir
  17. O MELHOR GOVERNADO DO PAISS DALHE FLAVIO DINO E VC DINOVO..

    ResponderExcluir

  18. Em Barra do Corda, Flávio Dino lidera com 48,3% contra 26,8% de Roseana
    Destaque / 21 de junho de 2018 / 02h52 - Por Leandro Miranda

    FacebookTwitterGoogle+WhatsAppEmail
    John Cutrim – Foi divulgada nesta quinta-feira (21), no jornal Bom Dia MA da TV Difusora (SBT), a Pesquisa Data M, sob Registro do TRE-MA: 09508/2018, quanto à intenção de votos da população de Barra do Corda para a eleição majoritária e avaliação do atual governo do estado, além da presidência. A pesquisa eleitoral ouviu 302 pessoas no período 06 a 08 de junho de 2018.

    Na pesquisa, o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) aparece em primeiro lugar com 48,3% contra 26,8%. Os pré-candidatos ao Senado, Sarney Filho (12,6%), Weverton (12,6%) e Edison Lobão (PMDB-MA) aparecem como favoritos. Já para a presidência da República, Ciro Gomes seria o mais votado, com 14,2% dos votos contra 13,2% de Jair Bolsonaro.

    A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança utilizado nos resultados da pesquisa é de 95%. Para essa pesquisa foram ouvidos homens e mulheres, conforme percentual de eleitores disponibilizados no TRE-MA/2018, a maioria com grau de escolaridade nível médio.

    Confira os resultados:

    E se os candidatos a Governador do Maranhão em 2018 , fossem os listados abaixo, em qual deles o sr(a) votaria se a eleição fosse hoje?



    Se as eleições fossem hoje, e os candidatos fossem estes, em quais deles o sr(a) NÃO VOTARIA de jeito nenhum para Governador do Maranhão?



    Nas próximas eleições o sr.(a) terá direito a votar em dois candidatos a senador, sendo assim para qual destes pré-candidatos o sr.(a) daria o seu primeiro para senador?



    E para qual destes pré-candidatos a senador o Sr.(a) daria o seu segundo voto?



    Para presidente da República, se a eleição fosse hoje, em quem o sr(a) votaria, caso os candidatos fossem estes?

    ResponderExcluir

  19. Fábio Gentil vai com Flávio Dino nas eleições
    Destaque / 25 de junho de 2018 / 11h54 - Por Leandro Miranda

    FacebookTwitterGoogle+WhatsAppEmail
    Acabou o mistério. Depois de muita especulação em torno do nome que o prefeito de Caxias, Fábio Gentil (PRB), iria apoiar nas eleições de 2018 para o governo, finalmente ele bateu o martelo e vai caminhar ao lado de Flávio Dino (PCdoB). A decisão foi selada hoje em reunião com 14 vereadores e vários secretários municipais.

    A articulação para que Fábio Gentil integre a base de apoio à reeleição de Flávio Dino é mais um golaço dos comunistas, já que na cidade a oposição municipal, a família Coutinho, também está fechada com o governador. Em Caxias, a tendência é que o comunista aplique um daqueles 7 a 1 dignos de Copa do Mundo.

    Caxias é uma cidade estratégica para as eleições de 2018. Com ela, Flávio Dino completa forte apoio nos cinco principais colégios eleitorais do Maranhão (São Luís, Imperatriz, São José de Ribamar e Timon são as outras), com prefeitos, lideranças, aprovação popular e bem nas pesquisas.

    Com mais esse gol, Flávio Dino caminha para vencer as eleições do Maranhão com uma vitória bem tranquila sobre adversários, que já entrarão no jogo cansados e sem torcida.

    ResponderExcluir