Bomba: vereadores governistas ameaçam processar o prefeito Gildásio por atraso de salários

O titulo é muito sugestivo e pode deixa uma boa quantidade de funcionários esperançosos de receber seus ordenados em atraso, mas esse processo é de interesse dos próprios vereadores, porque o prefeito deixou de pagar os vencimentos deles (os próprios vereadores) no dia 20 de dezembro.

Na quarta-feira (26), os bastidores políticos de Poção de Pedras se a chacoalharam com o reboliço patrocinado pelos vereadores que apoiam o atual prefeito, Dr. Gildásio. O motivo do quase motim foi o atraso no pagamento dos salários de nossos esforçados vereadores.  E quem esteve bem à frente da rebelião na base governista foi a vereadora Francisca Bandeira com aquiescência do vereador Cristóvão II.

O motivo da rebelião é bem simples quanto fisiológica: ocorre que o prefeito tem até o dia 20 para repassar o dinheiro pertencente a Câmara Municipal, são desses recursos que é extraído os ordenados de todos os vereadores poçopedrenses. Mas o dia 20 passou e o prefeito não efetuou o pagamento. O Natal passou em “branca nuvens” sem o dindim nos bolsos de nossos queridos vereadores. E depois de uma Natal aperreado na base do fiesta e sem um suculento peru, com o  aperreio subindo ao pescoço, não deu outra: mal o dia 26 amanheceu, os membros do parlamento municipal reuniram-se na casa da vereadora Francisca Bandeira para deliberar o crime inconstitucional e injustificável de atrasar os salários deles. Cristóvão II estava presente, garboso para receber o último soldo de sua legislatura. Depois de intensos e acalorados debates, saiu um comunicado oficial dirigido ao excelentíssimo prefeito municipal de Poção de Pedras, Dr. Gildásio, anunciando que os vereadores entrariam com um mandato de segurança para garantir o pagamento constitucional de seus ordenados.

Assim que Dr. Gildásio soube da ameaça de rebelião e de processo, entrou rapidamente em contato com os vereadores transvestido de bombeiro. O homem pediu-lhes as mais sinceras desculpas, suplicou-lhes que não havia necessidade de ingressarem na justiça para garantir salários, foi um esquecimento bobo, mas que tudo seria resolvido. E o problema dos vereadores foi solucionado mesmo ainda na tarde dia 26 do corrente, quando o dinheiro caiu reluzindo nas contas dos legisladores do povo.

- Ah, se as vossas excelências, representantes do povo, os nobres vereadores, fizessem essa revolução em favor dos funcionários que ainda não receberam os vencimentos de novembro!