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Duas peripécias policiais que envolveram os municípios de Igarapé Grande, São Roberto, Poção de Pedras, Esperantinópolis e Lago da Pedra.

João Gostosão*, no domingo (09), se achando o tal do Velho Oeste, saiu de sua cidade Igarapé Grande para um passeio rápido e desinteressado em São Roberto, munido de uma arma de fogo. Em São Roberto, cidade pacata e sem confusão, a guarnição da polícia militar suspeitou da cara para lá de suspeita do João Gostosão, fez uma revista e encontrou o ferro na roupa do homem. Ele recebeu na hora voz de prisão. Como Esperantinópolis responde pela delegacia de São Roberto, João Gostosão acabou encaminhado para a delegacia da Cidade da Esperança. Na delegacia apareceu até um advogado cheio da bufunfa, doido para soltar o João, querendo que fosse logo definido o valor da fiança, mas o delegado de Esperantinópolis decidiu enviar o João Gostosão de Igarapé Grande para a delegacia de Lago da Pedra. E na delegacia do Lago da Bala foi registrado o termo de prisão em flagrante contra o João Gostosão.

Portanto, as peripécias do João Gostosão tiveram os seguintes roteiros: saiu de Igarapé Grande armado para ser preso em São Roberto, levado a Esperantinópolis e detido em Lago da Pedra. Isso foi no domingo, mas ontem na segunda-feira, João Gostosão encontrava-se livre e solto.

Um dia antes dessa odisseia que faz inveja a Jasão, no sábado (09), José Virgolino*, morador do povoado Folguedo, município de Poção de Pedras, decidiu se divertir longe de casa e se destacou até a cidade de Igarapé Grande atrás de uma boa seresta. Ele encontrou a seresta ideal e arretada no Bairro da Madalena. O homem dançava a música "Esse Cara Sou Eu", bebia e azucrinava os ouvido das mulheres soltas sempre dizendo: "Esse cara sou eu!". Lá por volta da meia noite a polícia fez um bacolejo entre os frequentadores da seresta e adivinhe a surpresa dos homens do seu Cecílio quando descobriram que um dos acessórios do vestuário do seu José Virgolino era um tremendo 38 bem munido e lustrado! O Cara da música do Rei recebeu uma merecida voz de prisão por porte ilegal de arma de fogo e pegou uma baita cadeia longe de casa. Será que o seu José Virgolino disse aos entrar na cadeia aos colegas de catre: esse cara sou eu?

Nessas pitorescas histórias policiais temos algumas coincidências: a cidade de Igarapé Grande, o crime de portar armas de fogo e o resultado final do enredo: os dois presos estão bem soltinhos hoje, na quarta-feira (11). Mas esse crime não é inafiançável?


* Esses nomes são fictícios, mas as histórias contadas são bem reais e aconteceram no último fim de semana.
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