Flávio Dino diz que MP é uma ameaça aos direitos dos cidadãos
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Presidente da Embratur quer
que promotor dê prioridade a ação movida contra médica e técnica em enfermagem.
Foto: Paulo Mondego/R7
O presidente da Instituto
Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino (PCdoB), usou a rede social de
microblog Twitter, nesta quarta-feira (26), para dizer que vai representar
contra o promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios (MP/DFT), Diaulas Costa Ribeiro, no Conselho Nacional do Ministério
Público, por não dar prioridade a uma ação de seu interesse.
O promotor investiga a morte
do filho do presidente da Embratur, Marcelo Dino Fonseca de Castro e Costa, há
mais de 10 meses.
Em fevereiro deste ano,
Marcelo Dino deu entrada no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, após uma crise
asmática. Ele foi medicado e depois apresentou uma piora no estado de saúde. Um
dia depois, Marcelo teve uma parada cardíaca e não resistiu. Flávio acusa a uma
médica e uma técnica em enfermagem do hospital de negligência pela morte de
Marcelo, na época com 13 anos.
Alheio à imprensa, o
presidente da Embratur, que tem por costume usar a rede social quando quer
criticar alguém ou fazer algum ‘alvoroço’ no meio político, não ponderou em
generalizar todo o Ministério Público diante da causa do filho, ao afirmar que
a instituição é uma ameaça aos direitos dos cidadãos.
Flávio Dino disse ainda que
errou ao defender a instituição enquanto deputado federal, e denunciou que os
promotores do Ministério Público, além de não cumprirem prazos, investigam
somente ‘quando querem e quem querem’, e que ‘fazem diligencias ‘de gaveta’
[aspas do próprio Flávio Dino] e secretas’.
No último dia 13, o Tribunal
de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJ/DFT) decidiu arquivar a ação
criminal privada movida pelo presidente da Embratur contra a médica e a técnica
em enfermagem do Hospital Santa Lúcia.







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