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Rege ou Pajé
Reginaldo Silva de Sousa, vulgo Rege ou Pajé, foi recapturado em Poção de Pedras na noite da última sexta-feira (14), pela guarnição da polícia militar. Ele não esboçou reação a prisão e encontra-se nesse exato momento detido na cadeia da cidade aguardando sua transferência para o hospital psiquiátrico de onde é fugitivo. Pajé faz parte do trio que fugiu do Hospital Nina Rodrigues, no dia 25 do mês passado. Segundo diversos meios de comunicação, ele seria um dos envolvidos na rebelião de Pedrinhas, ocorrida em novembro de 2010.

Os três companheiros de fuga são presos de Justiça do Complexo de Pedrinhas e foram encaminhados ao hospital psiquiátrico por determinação judicial.

De acordo com um criterioso depoimento de um amigo de Pajé, ele é ainda jovem e antes da prisão era um tipo brincalhão, mas acabou viciando-se em drogas e depois de ameaçar a vida de um homem e quebrar-lhe a moto acabou preso.

Na prisão teve diagnosticado problemas mentais, acabou transferido para o Hospital Nina Rodrigues, e de lá, inexplicavelmente, sem que houvesse uma ordem sequer do Juiz de Direito de Poção de Pedras, onde respondia processo penal, foi trancafiado na Penitenciária de Pedrinhas.

No meio de presos de justiça acabou ceifando a vida de outro preso. Transferido para Pedreiras, Rege ganhou o apelido de Pajé e matou outro detento. Tempos atrás, já no xadrez da Delegacia de Poção de Pedras, com mergulhão (fio com eletricidade colocado dentro da água para esquentá-la) queimou outro detento.

“Veja que todos os crimes de REGINALDO foram praticado dentro da prisão, onde ele não deveria estar. Se estava com transtornos mentais, deveria estar no hospital psiquiátrico, local para onde fora levado após mais de quinze anos de cadeia, quando, acredito, já teria como recuperá-lo.

“REGINALDO, é o REGE, filho do JOÃO BARROSO, homem sério, de uma família respeitosa de Poção de Pedras, antes de tudo é uma vítima do sistema carcerário injusto do Brasil, que, por falta de casas para tratamento, nele são jogados doentes mentais.

Fuga do Hospital Nina Rodrigues

Na fuga do trio no mês de novembro, Rege estava internado na ala masculina de pacientes diagnosticados com esquizofrenia e transtornos bipolares. Um funcionários do Hospital Nina Rodrigues desconfiava que os presos já vinham arquitetando a fuga há algum tempo e escolheram o momento mais propício. “Havia mais mulheres que homens no plantão e foi mais fácil para eles renderem as pessoas”, conta.

Estavam na ala na ocasião da fuga três enfermeiros de plantão, sendo duas mulheres. No horário a número menor de plantonistas. Cada um foi rendido com chuços no pescoço e os presos aproveitaram para levar aparelhos celulares e objetos pessoais dos profissionais e acompanhantes. A fuga ocorreu no horário de lanche dos funcionários. As armas foram produzidas com escovas de dente e ferro. 
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