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do Blog do Robert Lobato


Simplício Araújo



Foi-se o tempo em que Robert Lobato respeitava um político ou mesmo um amigo apenas pelo critério ideológico. Não. Atualmente o critério principal é o caráter, as virtudes e ideais das pessoas, afinal, assim como na “direita”, há também verdadeiros sacanas na “esquerda”.



Simplício Araújo, quem eu já conheço há algum tempo, é uma pessoa de caráter. Tem posição clara politicamente, é leal com os aliados e os adversários, enfim, trata-se de um bom exemplar da raça humana.




Ao Blog do Robert Lobato, o deputado federal Simplício Araújo deixou o seguinte comentário (no post Sobre o “Rede de Sustentabilidade”) em relação à proposta da senadora Marina Silva de criar o novo partido:




Caro Robert,



Quero deixar claro ao amigo, e aos seus respeitáveis leitores, que minha participação no processo de construção do novo partido se dá pelo respeito à história de vida de Marina Silva e também à proposta inovadora do movimento por uma nova política. Independente de filiar-me ou não ao REDE, irei contribuir para que o mesmo atinja a meta necessária de assinaturas, no Maranhão, para que seja aprovado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).



Quanto à companheira Eliziane , quero deixar bem claro que nada contra a sua pessoa, apenas condeno as práticas da companheira de usar o partido em prol de um projeto pessoal sem a devida discussão democrática nas instâncias partidárias. Aliás, cabe lembrar que o REDE não terá PRESIDENTE, nem será conduzido em torno de um nome, pois a proposta da companheira Marina Silva, e demais fundadores do futuro partido, é que as decisões sejam tomadas SEMPRE coletivamente, não permitindo que uma única pessoa fale em nome do conjunto do partido sem que os assuntos sejam devidamente debatidos e aprovadas internamente.



O passo inicial é construir o REDE, e eu acredito na proposta, por isso apoio o movimento.



Se o partido for oficializado pelo TSE, depois de conseguidas as assinaturas no país inteiro, e mantiver as propostas apresentadas na sua fundação, será um importante instrumento inovador que irá romper com as atuais práticas ditatoriais existentes em quase todos os partidos brasileiros, infelizmente.



Enfim, entendo que o REDE será um partido que saberá respeitar a democracia interna e não permitirá a lógica equivocada de quem deseja apenas “um partido pra chamar de seu”.



Um grande abraço a você e a todos os leitores deste respeitável Blog.



SIMPLICIO ARAUJO



Sobre o “Rede de Sustentabilidade” mata, maltrata.

Marina Silva é um linda mulher, sem dúvida alguma. É dotada de valores pessoais imprescindíveis para qualquer cidadão ou cidadã que queira ser reconhecido um “bom caráter”.



A ex-senadora é também uma mulher bem intencionada quando se dispõe a ganhar o país para criar e divulgar o Rede de Sustentabilidade, nome que pretende dar ao partido que pretende disputar a presidência da República, em 2014, ainda embalada pelos 20 milhões de votos obtidos na última eleição para presidente.



Ocorre, que a brava Marina dos seringais acreanos pode ver os seus encantos e sonhos de um partido “puro” esbarrar na promiscuidade institucionalizada em que estão inseridos todos os partidos brasileiros por conta da nossa carcomida legislação política e partidária.



É temerário, para dizer o mínimo, pensar em criar um partido “diferente de tudo que está aí” com a legislação que atualmente rege os partidos, as eleições e tudo mais relacionado à política nacional, inclusive financiamento das campanhas.



Os fundadores do Rede de Sustentabilidade (não acredito que o nome do partido continuará sendo esse) ao mesmo tempo que pregam o “novo”, “diferente” e uma “nova forma de fazer política”, começa abrigando, já no nascedouro, ex-petistas, ex-tucanos, ex-democratas, ex-verdes, ex-peemedebistas, algo como se o lema da nova legenda fosse: “Caiu na REDE da Marina é peixe”.



Claro que Marina Silva e os demais “redistas” dirão que os ex-petistas, ex-tucanos, ex-democratas, ex-verdes, ex-peemedebistas, que poderão optar pela infidelidade partidária e caírem na REDE são “pessoas íntegras” e “fichas limpas”. Tudo bem, pode ser verdade, mas não tem como negar (né Marina?), que muitos desses estão doidinhos para, nos seus estados, ter um partido que possam “chamar de seu”.



O Rede no Maranhão




Nestas terras de Gonçalves Dias, onde “cantam os sabiás”, a coisa chega ser até, com todo respeito, engraçada.



Segundo observa-se, personalidades como os deputados Domingos Dutra (PT), Bira do Pindaré (PT), Simplício Araújo (PPS), Othelino Neto (PPS) e Eliziane Gama, também do PPS, estão com um pé dentro do Rede marinista. “E onde está a graça nisso, Robert?”, pergunta aquele leitor de sempre.



Bem, no caso dos petistas Bira e Dutra, os dois estão num dilema desgraçado em deixar o PT, partido forte nacionalmente e que governa o país, para entrar no que pode ser uma “aventura” em nome de não se sabe bem o quê, embora ambos sejam “pragmáticos de esquerda” e podem mesmo partir para o novo partido se os seus interesses políticos e eleitorais puderem ser melhor trabalhados por lá (lembram do ”partido que possa chamar de seu” dito lá atrás? É por aí…)



No que diz respeito à galera do PPS (Eliziane, Simplício e Othelino) a coisa, além de engraçada, é curiosa.



Há uma guerra declarada dentro da sigla popular socialista, cujos personagens principais que se digladiam diariamente são os mesmos  Eliziane, Simplício e Othelino.



Ora, se o pau entre os três está comendo no PPS atualmente, como é que o trio flerta com o tal Rede de Sustentabilidade? Querem apenas mudar o lugar da arena, é isso? Não faz sentido, sinceramente.



Para finalizar uma observação que o Blog do Robert Lobato considera uma questão de justiça.



O economista Cândido Lima, que por várias vezes coordenou as campanhas do saudoso governador Jackson Lago, foi o primeiro a trazer ao Maranhão a “boa nova” encarnada pelo movimento da Marina Silva.



Será uma injustiça sem tamanho se Lima não for aclamado presidente do Rede de Sustentabilidade maranhense. Aliás, além de uma injustiça, se o comando da Rede for entregue, por exemplo, a algum deputado, já nasce com vícios personalistas, e muitos podem cair da rede. E queda de rede, amigos, quando não mata, maltrata.


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