Cobrança da taxa de IPTU em Poção de Pedras?
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O Reino da Boataria anda
animado com a informação que o Prefeito Jr. Cascaria teria enviado à Câmara de
Vereadores um Projeto de Cobrança de taxa de IPTU. Ao que parece é boatos,
mas....
Sobre o assunto, conversei
com o vereador Mano e ele assegurou que até o momento não chegou a Câmara de
Vereadores nenhum projeto para votação de cobrança de IPTU em Poção de Pedras. Mano
reconhece que pessoas tem o questionado sobre o assunto de IPTU nos últimos dias.
- Não sei da onde essa
história está vindo, mas frequentemente sou abordado se vai ser votado algum
projeto relacionado a IPTU. Eu digo o que sei: até agora não chegou nada na
Câmara sobre IPTU. – disse Mano.
O Blog também ouviu o
vereador Valney, presidente da Câmara de Vereadores de Poção de Pedras. Valney
reafirmou as informações de Mano, assegurando que não há projeto sobre IPTU
para ser votado na Câmara e tem convicção de que o prefeito Jr. Cascaria não
pretende cobrar essa taxa em seu governo.
O vareador Valney acredita que
as origens do boato esteja relacionado com a contratação de uma empresa pela Prefeitura
para organizar o Plano Diretor de Poção de Pedras.
- Essa equipe foi contratada
para preparar o Plano Diretor de Poção
de Pedras, eles têm entrado em algumas casas, prédios, visitado ruas, fazendo
medições, mas nada tem haver com IPTU. Através desse trabalho teremos um código
de postura para novas construções, um direcionamento para o crescimento da
cidade e principalmente a legalização de imóveis com a concessão do Termo de Direito
de Superfície que substituiu o antigo aforamento.
O que é plano diretor?
Não é tarefa fácil construir uma definição do que seja um plano diretor, uma vez que estes têm sido alvo de diversas definições e conceituações, e suas características têm variado de município para município. Percebendo isso, Villaça (1999) enfatiza a falta de uma conceituação amplamente aceita para o que seja plano diretor, argumentando que não existe um consenso entre os atores envolvidos na sua elaboração e utilização – engenheiros, urbanistas, empreendedores imobiliários, proprietários fundiários, etc. – quanto ao que seja exatamente esse instrumento.
Algumas tentativas de definição:
[Plano diretor é o] Instrumento básico de um processo de planejamento municipal para a implantação da política de desenvolvimento urbano, norteando a ação dos agentes públicos e privados. (ABNT, 1991)
Seria um plano que, a partir de um diagnóstico científico da realidade física, social, econômica, política e administrativa da cidade, do município e de sua região, apresentaria um conjunto de propostas para o futuro desenvolvimento socioeconômico e futura organização espacial dos usos do solo urbano, das redes de infra-estrutura e de elementos fundamentais da estrutura urbana, para a cidade e para o município, propostas estas definidas para curto, médio e longo prazos, e aprovadas por lei municipal. (VILLAÇA, 1999, p. 238)
É plano, porque estabelece os objetivos a serem atingidos, o prazo em que estes devem ser alcançados [...], as atividades a serem executadas e quem deve executá-las. É diretor, porque fixa as diretrizes do desenvolvimento urbano do Município. (SILVA, 1995, p. 124 – grifos no original)
O Plano Diretor pode ser definido como um conjunto de princípios e regras orientadoras da ação dos agentes que constroem e utilizam o espaço urbano. (BRASIL, 2002, p. 40).
Pessoalmente, me agrada mais esta última definição, introduzida após a aprovação do Estatuto da Cidade e obedecendo aos seus princípios. Segundo a definição adotada, o plano diretor deve ser um instrumento que orienta todas as ações concretas de intervenção sobre o território, independentemente do fato dessas ações serem levadas a cabo pelos indivíduos, pelas empresas, pelo setor público ou por qualquer outro tipo de agente.
Portanto,
Plano diretor é um documento que sintetiza e torna explícitos os objetivos consensuados para o Município e estabelece princípios, diretrizes e normas a serem utilizadas como base para que as decisões dos atores envolvidos no processo de desenvolvimento urbano convirjam, tanto quanto possível, na direção desses objetivos. (SABOYA, 2007, p. 39)
Dizer que o plano é um documento significa que ele deve ser explicitado, ou seja, não pode ficar implícito. Ele precisa ser formalizado e, no caso do Brasil, essa formalização inclui a aprovação de uma lei do plano diretor na Câmara.
Em segundo lugar, o plano deve explicitar os objetivos para o desenvolvimento urbano do Município. Quando se deseja planejar algo, um elemento fundamental é poder responder à pergunta: “O que eu quero?” ou: “O que nós queremos?”. Esses objetivos não são “dados”, ou seja, não estão definidos a priori. Eles precisam ser discutidos democraticamente e consensuados de alguma maneira. A diversidade das cidades faz com que seja normal a existência de objetivos conflitantes e, por isso, discutir sobre os objetivos pode ajudar a encontrar soluções que contemplem mais de um ponto de vista.
Para poder planejar é preciso saber onde se quer ir. O plano diretor deverá definir o caminho a ser seguido.
Através do estabelecimento de princípios, diretrizes e normas, o plano deve fornecer orientações para as ações que, de alguma maneira, influenciam no desenvolvimento urbano. Essas ações podem ser desde a abertura de uma nova avenida, até a construção de uma nova residência, ou a implantação de uma estação de tratamento de esgoto, ou a reurbanização de uma favela. Essas ações, no seu conjunto, definem o desenvolvimento da cidade, portanto é necessário que elas sejam orientadas segundo uma estratégia mais ampla, para que todas possam trabalhar (na medida do possível) em conjunto na direção dos objetivos consensuados.
O zoneamento é um instrumento importante nesse sentido, já que impões limites às iniciativas privadas ou individuais, mas não deve ser o único. É importante também que estratégias de atuação sejam definidas para as ações do Poder Público, já que essas ações são fundamentais para qualquer cidade. A escolha do local de abertura de uma via, por exemplo, pode modificar toda a acessibilidade de uma área e, por consequência, seu valor imobiliário.
Outros exemplos de diretrizes podem ser vistos no artigo Planos diretores como instrumento de orientação das ações de desenvolvimento urbano. O importante é que o plano defina o caminho, que seja capaz de direcionar as iniciativas isoladas para que, no conjunto, o todo seja maior que a soma das partes.
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EITA CASCARIA, MAIS UM IMPOSTO PRA TU COMER SOZINHO
ResponderExcluire prefeito desistiu mesmo de 2016 aqui em pocao e assim mesmo aqui se faz aqui se paga ja vai tarde talves antes mesmo de 16 prefeito das barricadas era so o que faltava isolar ruas impedindo o trafego de veiculos ja ta na historia junior barricadas .
ResponderExcluirveriador mano sua resposta não é ?
ResponderExcluirum pouco vaga um simples boato não você mesmo desse que foi a
bordado varis vezes devido o mesmo assunto.
quanto ó veriador valney esse projeto não seria ó primeiro passo.
ppp.
amigo o pobre do mano não manda em se mandato não é o povo da esposa dele votei nele mas a sabia seu daniel estápassando mallá em sao luis pois precisa do municipio mpara sobreviver
ExcluirSe haverá plano diretor, pode apostar que virá IPTU.Todas as cidades organizadas têm esse imposto sim,mas no Poção onde o salário de dezembro ainda não foi pago para um grande número de servidores, e o prefeito parece ter trâmite de influência até no judiciário, porque até a apresente data não tomou todas as providências para sanar essa questão, é incrível que pensem em plano diretor!modernizar é necessário, mas que seja em todos os sentidos,sr prefeito.
ResponderExcluirAlém da juíza ter conhecimento da obrigação do prefeito pagar o mês de dezembro e não toma nenhuma atitude como fez seu marido em Esperantinopoles, nos deixa desacreditado do poder da justiça.
ExcluirVei morreu o eliezio dai do Poção os pais dele são o Luiz Carlos e lindalva mora na rua das cancelas São Sebastião
ResponderExcluirNO MEU ENTENDER, A COBRANÇA DO IPTU, AJUDA NA ADMINISTRAÇÃO DA CIDADE, NOS REPAROS DA CIDADE, COMO; ENERGIA, ESGOTO E TUDO MAIS, CONCORDO NA COBRANÇA DESSE IMPOSTO.
ResponderExcluirAcho não bom cobrar iptu das familias, pra q serve esse dinheiro do iptu, já pensou iptu na poção de pedras.
ResponderExcluirMAIS UM ROUBO DIRETO DO BOLSO DO CIDADAO, JA QUE DINHEIRO ARRECADADO DE IMPOSTOS NAO NECESSITA DE PRESTACAO DE CONTAS E O PREFEITO PODE EMBOLSAR TUDO SOZINHO SEM RESPONDER POR NADA.
ResponderExcluirÉ PAPO FURADO DELES, VAO COBRAR SIM IPTU NAO QUEREM É FALAR PRA O POVO BANDO DE COVARDES QUE ESCONDEM A VERDADE, ESSES VEREADORES SAO UNS BABACAS MESMO. PODE DEMORAR MAIS OPOVO VAI APRENDER VIU A NAO VOTAR EM VOCES.
A ILUMICACAO PUBLICA QUE PAGAMOS TAB É PARA ILUMINAR TODAS AS RUAS DA CIDADE, E O QUE VEMOS AI É RUAS E RUAS SEM LUZ, SO NAS PRINCIPAIS RUAS TEM ILUMINCACAO E O DINHEIRO E DESCONTADO DE TODOS.
VOU PAGAR IPTU DE UMSEVIÇO QUE NEM TENHO AINDA????
FAÇA O ESGOTO DE MINHA RUA E DEPOIS ME COBRE O IPTU AI PELO MENOS ASSIM VC TERÁ UMA DESCULPA PRA NOS ROUBAR.