Greve de funcionários fecha as lojas do Supermercado Mateus
0
Comentários
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW-ZzDhK1ARILMLBVOQ8UBpzpfFw15ZHY7R2LsTnmBLGiYJWtaNQA1SEYcXEu6hry3T3YjxI-X6Lan36j4cAtqbAZIXV4HenlTuL3vM9JPffEhrYAkbC5JptQM72UV03y6KMZmMnTJPGuP/s320/SUPERMERCADO+MATEUS+GREVE+00+-+Esperantin%C3%B3polis+-+MA+00.jpg)
Segundo o presidente do
Sindicato dos Trabalhadores no Comércio, Osvaldo Paulino, as lojas do
Supermercado Mateus vão permanecer fechadas neste sábado (27), em São Luís e em
todo o estado do Maranhão.
“Neste sábado, todas as
unidades da empresa estarão fechadas. Vamos reunir os trabalhadores na unidade
da Cohama, a partir das 7h da manhã. Vamos oferecer um café da manhã aos
funcionários. Esperamos que a direção da empresa se disponha a conversar
amanhã”, enfatizou Osvaldo Paulino.
Osvaldo destaca que esse
movimento de paralisação foi iniciado no Estado do Pará. Lá, depois de quatro
dias de paralisação, trabalhadores de supermercados conseguiram melhorias
salariais.
Continua...
O Grupo Mateus é a 23ª maior
empresa varejista do país e emprega cerca de 12.000 pessoas, em 19
empreendimentos.
A paralisação de algumas
lojas do Supermercado Mateus na tarde desta sexta-feira (26), em São Luis,
segundo informações, foi decidida em Assembleia Geral realizada na ultima segunda-feira (22).
Nesta quinta-feira (25), o
Sindicato dos Comerciários e representantes do Supermercado se reuniram para uma rodada de negociações.
Uma pauta de reivindicação
foi apresentada aos representantes do Supermercado. funcionários do Mateus
acompanhavam de perto a rodada de negociações entre trabalhadores e patrões na
praça Benedito Leite, em frente ao sindicato.
A empresa apresentou uma contra
proposta que foi recusada por unanimidade. Segundo representantes da empresa, a
convenção coletiva de trabalho homologada pelo sindicato e patrões não permite
revisão de alguns itens propostos pelas reivindicações encaminhadas ao grupo
Mateus. Entre os itens da pauta sobressaem-se as péssimas condições de trabalho
em todas as lojas do grupo. Quase análogas à condição de escravos.
Os funcionários reclamam da
falta de equipamentos, estafantes jornadas de trabalho, regime coercitivo para
uso de banheiros entre outras de maior gravidade. A proposta apresentada pela
empresa é a efetivação de uma ouvidoria em todas as lojas, repudiada pelos
funcionários. Eles afirmam que a ouvidoria existente na estrutura da empresa é
incompetente e insensível. Não vêem possibilidade de transformá-la.
"Cansamos de reclamar
por melhores condições e não sermos ouvidos. Greve já", desabafou aos
brados um funcionário no meio da assembleia improvisada na Benedito Leite.
Eles reclamam que o grupo
empresarial exige esforço do trabalhador sem recompensá-los. No setor de
reposição a reclamação é por equipamentos e contra as extasiantes jornadas de
trabalho. Geralmente eles extrapolam o horário. Os funcionários pedem ainda que
a empresa forneça café da manhã para as turmas que iniciam ao trabalho nas
primeiras horas da manhã.
"Eles nos fornecem uma
cesta básica com produtos a dois dias no máximo do vencimento cobrando por eles
valores correspondentes a 70, 80 por cento do preço de venda nas
prateleiras", conta uma caixa. Ela afirma que além da pressão psicológica
imposta pela direção a empresa,frequentemente são destratadas pelo público.
"Não é porque estamos com uma farda de caixa que não merecemos
respeito", reclama a caixa do Mateus.
Em nota à imprensa, o Grupo
Mateus informou estar "surpreendido com as manifestações na frente de
algumas de suas lojas na capital, uma vez que ainda está em andamento um
processo de negociação com o Sindicomerciários" e que vai "prosseguir
com o diálogo com os representantes da categoria, no sentido que as negociações
sejam rapidamente concluídas".
O Grupo Mateus é a 23ª maior
empresa varejista do país e emprega cerca de 12.000 pessoas, em 19
empreendimentos.
Via Blog do Abimael Costa
Com informações do: Blog do Gilberto Lima/Blog do
Bóis/Imirante/Sindcomerciarios
0 Comentários