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Waldir Jorge
“São Paulo é por onde a gente respira. Apesar da poluição”. Fernando Gabeira.

GUIA DE SOBREVIVÊNCIA DE TROAÇÃO EM SAMPA

No último final de semana, era tanto maranhense na Terra da Garoa (amigos queridos se reencontrando), que choveu mesmo foi troação forte e muita conversa dentro.

Alguns deles que você verá aqui, estampado nesta coluna, ou vivem em São Paulo há algum tempo, ou se mudaram agora, ou, simplesmente, adoram tudo o que essa cidade doida e feliz oferece e sempre que podem, acendem por aqui.


Aliás, como você já deve saber, estou vivendo fisicamente por uns tempos em Sampa.  Fisicamente, porque nem precisa dizer por onde anda minha alma, minha cabeça e meu coração... Precisa?!  Se você respondeu São Luís, tá valendo... Afinal, a Ilha fica no mundo (meu lugar favorito são as mundanidades geográficas que ele, o mundo, nos dá pra não nos limitarmos).  E há um mundo inteiro nessa Ilha que a gente se recusa ver ilhada; de vez em quando vale mesmo um intercambio. Uma troca. Uma ida e outra volta. Mão dupla é pra isso.

Em São Paulo o que preciso mesmo é de tempo. Um dia com 30 horas, talvez. Viver na Paulicéia desvairada tem esse problema: muita oferta, muita procura. E como tudo em mim, é em dose dupla, fico desejando ter tempo pra fazer o que a cidade me oferece. E eu sou tão facinho, seduzido pelas estreias no Cinema, pelas grandes peças em cartaz, por mais um restaurante incrível que abriu, pelos cursos e palestras que tenho que ver e fazer, pela água que preciso lembrar de beber, pelos objetos do desejo que estão à venda na Livraria Cultura, pela noite mais absurda do país, pela gente que encontro na rua, na academia, no balcão de um bar ou na pista de dança.

Sem pressa tento ganhar tempo, inclusive o perdido. É, São Paulo não se repete. Mas é sempre a mesma coisa: mundana demais! Tô vivo e tudo parece pulsar bem forte. Deve ser felicidade...

Aqui vai uma listinha de troações bem bacanas que quando você vier a Sampa não pode deixar de ir. Ou então, me liga

Uma noite pra jantar com bares trends. Comece pelo restaurante Spot (Alameda Ministro Rocha Azevedo, 72 ), porque sempre é o restaurante. O cardápio não muda há mais de  15 anos, como o espaço em si. O atendimento é perfeito e feito por jovens lindos que dão tudo pra trabalhar ali. Bom é esperar uma mesa (sempre é lotado) no aconchegante bar do lugar e pedir um drink. E de entrada uma dica deliciosa: terrine de queijo de cabra e legumes.   

Quer um bar e comer “coisinhas” porque você tá a fim mesmo é de se jogar?!  Vá conhecer o Z-Carniceria (Augusta, 934), um antigo açougue dos anos 50 transformado num bar cheio de informações em imagens. Ou então pode ir ao Volt (Haddock Lobo, 72).  Os dois lugares são do mesmo dono e são bem diferentes um do outro. 

Eu prefiro o som e a atmosfera do SubAstor, um pub/lounge que fica no subsolo do tradicionalíssimo  restaurante Astor, na Vila Madalena (Rua Defina, 163). Os melhores drinks de São Paulo estão lá.  Chegar cedo é fundamental. A satisfação é garantida para quem tem bom gosto e bom ouvido.

Pra dançar, ver gente linda e moderna, não adianta: duas casas fazem minha cabeça, tanto por causa do som, quanto pela beleza do lugar. Um é o poderoso Lions Club (Av. Brigadeiro Luís Antônio, 277) e o outro é o incrível D-Edge (Alameda Olga, 170, Barra Funda). Procure saber qual a melhor noite pra você ir. São Paulo tem disso. Eu sei as minhas. Imagine: os clubs funcionam de segunda a sábado. Ai, São Luís...

Que tal um sábado bem boêmio, começando à tarde?! (Já que é muito cafona ir pra balada dia de sábado em qualquer cidade grande do mundo). Toma a Vila Madalena, que virou de uns tempos pra cá uma espécie de Brooklyn de NY: é cool e tá na moda. Almoce, lá pelas 14h30, no Santa Gula (Rua Fidalga, 340), que você pode escolher o restaurante ou o boteco. É lindo, rústico e o cardápio é bem bom. Depois vá andando pro Tag And Juice (Rua Gonçalo Afonso, 99), que é uma loja de bikes costumizadas e importadas, que tem exposições e acessórios urbanos. Aos sábados vira point com DJ e drinks. A loja abre todos os dias às 11h e vai até às 20h.

De lá, suba mais um pouco. Escolha entre o bar Genial (Rua Girassol, 374) ou o Genésio (Rua Fidalga, 259). Ou transite num e noutro. 

Agora eu se fosse você iria logo cedo, tipo às 20h30, direto pro novíssimo Alberta #3   (Av. São Luís, 272 – República). Os drinques, como os de tequila e purê de manga, com borda de sal e pimenta do reino é uma loucura! No Alberta o som é Rock clássico mesmo, de Rolling Stones e Bob Dylan, presentes em lindas fotos de parede. Só depois deles, vêm os ares do tempo, com festas de indie e electro. É muito bom! É São Paulo!

E BEM NAS FOTOS...

Ele não se desliga nunca do trabalho. PEDRO HENRIQUE FREIRE, diretor do AQUI-MA e de O IMPARCIAL ONLINE, na Vila Madalena, no bar Genial. O Nome tem tudo a ver

Apaixonados como sempre, EVANDRO SANTOS (Nyx e Red club) e PATRÍCIA LOPES (Zipper Atelier), no Sub Astor, o incrível lounge-pub mais bacana e cool de Sampa.jpg

E WALDIR JORGE, que vive hoje em São Paulo e breve monta um bom negócio na cidade. Nos divertimos muito em um dos melhores clubs, o poderoso Lions
E NA COLUNA ALEXPALHANO NO JORNAL O IMPARCIAL...

(Fotos e textos publicados na Coluna AlexPalhano, na revista Tudo!, do jornal O Imparcial, domingo, 27 de fevereiro de 2011).

O top produtor de Cinema e publicidade HUGO CASTELO BRANCO, no Tag & Juice. Aliás, o maranhense que vive há mais de 10 anos em Sampa é bem poderoso em sua área, trabalha para a Conspiração Filmes, O2 e por aí vai... Foi e vai mais longe!

CLAUDIO LIMA, o top designer gráfico, adquirindo sua mais nova máquina de impressão digital para sua incrível gráfica Gwará, para trabalhos mais que especiais e de super qualidade

O médico SYLVIO BATISTA, de folga da residencia em Radiologia que faz em São Paulo, para reencontrar os amigos nos bares da vida. Lazer é saúde!

NATÁLIA MACIEL DANTAS, formada em moda em Sampa, a fashionista curte o modernoso bar Volt, na Hadock Lobo

+ Crônicas da Coluna Alex Palhano publicadas em O Imparcial


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4 Comentários

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  2. Waldir não reside em São Paulo, e sim em São Luis. a muito tempo deixou a capital paulistana pra vim trabalhar em São Luis.

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  3. Eu te ligo Waldir Neto, você aproveita e paga a conta com a grana de Lago da Pedra!

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