Secretaria de Educação é do PDT, mas Flávio Dino não aceitou os nomes indicados por Weverton Rocha
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Notinha da noite
Aguardado com expectativa, o
tweet do governador eleito Flávio Dino (PCdoB) anunciando o secretário ou
secretária de Educação travou pela falta de um nome aceitável.
No acordo para montar a
coligação de nove partidos que deram a vitória a Dino, a Educação foi
assegurada ao PDT, controlado pelo deputado federal Weverton Rocha.
O acordo está mantido, mas
até agora os nomes apresentados pelo deputado não foram aceitos pelo governador
eleito.
Rocha já apresentou dois
nomes, mas Dino nem cogitou acatar. Foram indicados o empresário do ramo
agroindustrial de Balsas, Marcio Honaiser; e a ex-adjunta da Secretaria de
Educação de São Luis, Kariádne Maia.
Continua...
Dino quer um quadro técnico
ou político com perfil para enfrentar os graves problemas da Educação no
Maranhão.
Weverton Rocha, obviamente,
pretende indicar um nome apenas para controlar a pasta, sem qualquer
compromisso com a melhoria dos indicadores sociais do Maranhão.
Até agora, os caprichos
eleitoreiros do deputado conhecido pela demolição do ginásio Costa Rodrigues
não foram atendidos.
Dino está firme no acordo. A
Educação é do PDT, mas o governador eleito não aceita indicação mal educada
para os desafios da mudança.
LULA
EM AÇÃO: SAIBA COMO FOI O ACORDO PARA ENTREGAR A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO AO PDT
Durante a campanha eleitoral
de 2014, Lula (PT) prestou vários serviços para ajudar José Sarney (PMDB) e a
candidatura de Edinho Lobão (PMDB) ao governo do Maranhão.
A parte visível foi o
indecoroso programa eleitoral, exibido fartamente na TV, no qual Lula pedia
votos para Edinho.
No lado invisível, Lula
tramou uma chapa formada pelo PDT, com um vice do PT, para disputar o governo.
O objetivo era forjar uma
candidatura para quebrar a polarização entre Flávio Dino (PCdoB) e Edinho Lobão
(PMDB), levando a eleição para o segundo turno, quando, teoricamente, Lobão
teria mais vantagem financeira para decidir.
Em síntese, seria uma chapa
laranja de Edinho, com o único objetivo de bater pesado em Flávio Dino.
Lula utilizou como mecanismo
de pressão o Ministério do Trabalho (uma espécie de latifúndio do PDT) para
pressionar os trabalhistas do Maranhão ao plantio do laranjal.
O PT sarneísta ficou
entusiasmadíssimo com a vice.
Fracasso
Se a chapa laranja vingasse,
seria um golpe na candidatura de Flávio Dino. Ele perderia um precioso tempo de
propaganda eleitoral e a vasta militância pedetista, expert em campanhas.
Para ficar com Dino, o PDT
exigiu a Secretaria de Educação. O porta-voz do acordo foi o deputado federal
Weverton Rocha, com anuência do manda-chuva pedetista Carlos Lupi, ex-ministro
do Trabalho.
Sem outra alternativa,
Flávio Dino amarrou o PDT com a promessa de entregar a Educação. Assim foi
feito.
O acordo está mantido, mas o
governador eleito não aceitou até agora os nomes indicados por Weverton (reveja
AQUI).
Pragmático, o PDT local
preferiu o certo (a vitória de Flávio) ao duvidoso (um improvável segundo
turno).
Duas derrotas
Lula foi derrotado no
visível e no invisível. Edinho perdeu e a chapa laranja PDT/PT não vingou.
Nem toda a cúpula do PT
fechava com a ideia de apoiar Sarney. Dilma, por exemplo, não foi ao Maranhão e
não gravou programa de TV para Edinho.
A direção nacional petista
também proibiu o diretório maranhense de indicar o candidato a vice-governador
na chapa de Edinho. Autorizou, apenas, o suplente de senador.
Lula esticou a corda
sozinho. Até rebentar.
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Rapaz o engraçado é que tinha gente achando que tava com a faca e o queijo na mão, mas quebrou a cara, esse Flávio Dino não é la essa coisa não
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