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Dezenas de prefeitos maranhenses chegaram à conclusão que, para lidar com o atual governo de Estado, a única via possível é partir para pressão e o enfrentamento. Há 20 dias que eles se articulam em reuniões para discutir o problema da ‘insensibilidade’ do governo do Estado diante de seus pleitos. De acordo com esses gestores, ouvido pelo blog, o estado está completamente fechado para suas reivindicações, emendas, pagamento de convênios do então governo de Roseana Sarney, entre outras. A Prefeitada sai de mão abanando, com o pires não e se queixando de tratamento humilhante nas repartições estadual.

“É secura total; a gente peregrina em todas as secretarias, repetições do Estado em busca de ajuda para construir ou terminar algo em nosso município e eles dizem que não tem nada. A gente pedia um milhão para Roseana e ela ajeitava pelo menos 100 mil, com esse governador não tem é nada. Nada, nada, nada. É secura total”, disse um prefeito da baixada maranhense e que não vamos identificá-lo.

As reuniões, em principio, serviriam para fortalecer determinado grupo de prefeitos que buscam atendimentos para seus pleitos.

“Já que o Gil (Cutrim, prefeito de São José de Ribamar e presidente da FAMEM), não faz nada pelos prefeitos, nós estamos organizando nossas próprias reuniões para ficarmos fortes diante do Governo do estado; a FAMEM hoje está omissa; o presidente é aliado de Flávio Dino e não está disposto a nos ajudar, eu já tô pensando em parar de pagar as mensalidade; o meu município é que menos paga, e são R$ 2.500,00 mensais; de acordo com o tamanho tem prefeitos que pagam até 4 ou 5 mil reais mensais para FAMEM e eles não nos ajuda, nem com assessoria jurídica, como era combinado; talvez quando pararmos de pagar, eles decidam fazer alguma coisa pelos municípios diante das portas fechadas do Governo do Estado”, disse um prefeito da região dos lençóis maranhenses e que não vamos identificá-los.

Continua...

No entanto, depois das primeiras reuniões, os gestores municipais perceberam que nada havia melhorado; o governo do Estado continuava impassível; a falta de atenção do Comunista resultou na troca de telefonemas e mensagens de WhatsApp entre esses prefeitos descontentes. Esses diálogos serviram para alertá-los que tem o poder de paralisar o Governo do Estado e, de forma rápida e contundente.

“É uma via de mão dupla: nós precisamos do Estado, mas o Estado também precisa dos municípios. Chegamos à conclusão, nestas reuniões, que temos o poder de parar o Estado, em cada município maranhense, as prefeituras bancam sozinhas e com recursos próprios a ausência do Estado: são as prefeituras que bancam com alugueis e prédios próprios os anexos de escolas estaduais, o transporte de alunos destas escolas, alugueis de delegacia, conta de energias, servidores da prefeitura que são destacados para servirem em repartições do estado, combustíveis para veículos realizarem trabalho contra a dengue, zoonoses e até das viaturas da polícia. Eu gasto 15 mil reais só com a PM em meu município”, explicou um prefeito da região central que não vamos identificá-lo.

O MAIS IDH NÃO PASSA DE UMA CAMPANHA PROMOCIONAL

As cobranças ou críticas chegaram até o programa Mais IDH, uma das ‘meninas dos olhos’ de Flávio Dino. “O meu município é um dos 30 que fazem parte do Mais IDH; o programa não passa de um grande marketing para promover a pessoa do governador. Até hoje nunca construíram um palmo de nada em meu município também nos outros municípios é mesmo descaso. Só promessas e promessas”, reclamou um prefeito da região dos Cocais que não vamos identificá-lo.

A CIEUMEIA É GRANDE
Outro ponto que tem enraivecido alguns gestores municipais seria um possível tratamento diferenciado que o governador estaria dando aos prefeitos aliados de primeira hora, cerca de 20. Esses prefeitos são tratados a ‘pão com pão de ló’, recebem toda atenção, as portas estão abertas e não existe dificuldade orçamentaria comumente apresentada aos gestores que apoiaram o candidato da governadora ou que vieram apoiar o comunista no apagar das luzes da eleição de outubro do ano passado.

“Eu mudei para o lado de Flávio Dino ainda no mês de setembro, mas foi bem no começo; conversou cara a cara com ele; eu só pedi para o meu município não sofrer retaliação e que os compromissos da Prefeitura assumidos e bancados pelo governo do estado durante o mandato da governadora Roseana Sarney fossem cumpridos, ele nos garantiu que atenderia esses meus pedidos, até hoje passo humilhação quando vou procurar as secretarias de governo; e o refeito de Dom Pedro, aliado de Flávio Dino desde o começo, tá esbanjando convênios, agora mesmo fiquei sabendo por outro prefeito que ele arrumou 17 km de asfalto com Flávio Dino. Assim não tem condições”, reclamou um prefeito da região central do Estado, que não vou identificá-lo.


O MOTIM É A SAÍDA

A tônica para a falta de investimento do Governo do Estado na maioria dos municípios deve levar a uma consequência nunca antes registrada em um estado da federação brasileira: dezenas de prefeitos, talvez mais de cem, engajados ou amotinados para paralisar ou inviabilizar o governo do Estado.

“Como diz o ditado, a primeira impressão é a que fica: esses seis meses já mostraram como vai ser caótico esse governo; cada município tem que defender seus interesses e esse governo que está não sabem lidar com os problemas do município. Governador se negar a falar com prefeitos, Márcio Jerry conversa mais não resolve nada, o certo é que pior do que tá não pode ficar. Vamos para o enfrentamento; sozinho eu não vou, mas tenho conversado com outros colegas prefeito e eles dizem que se tiverem outros eles estão decididos a participar desse enfrentamento contra o governador Flávio Dino”, afirmou um prefeito da região de Imperatriz, que não vamos identificá-lo.

As informações para esta postagem foi realizada com base em depoimentos de cinco prefeitos; com base nas citações de nomes nestes depoimentos, o Blog chegou ao número de 31 prefeito(a)s que deverão iniciar uma revolta contra o ‘governo central’, comandado pelo Flávio Dino. O governando ainda tem tempo de evitar o motim no interior do estado.

“Carlinhos, dia após dias, o número de prefeitos está crescendo, vamos parar o maranhão, fale isso no seu blog, porque você vai está dando em primeira mão a informação que nós prefeitos vamos parar o Maranhão, meu amigo, não temos nada a temer, porque pior do que tá não pode ficar”, declarou um prefeito do Médio Mearim que não vou identificá-lo.
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7 Comentários

  1. Na historia do maranhao esse vai c o pior governo q vamos ter.

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  2. Na historia do maranhao esse vai c o pior governo q vamos ter.

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  3. Essa revolta toda por parte dos prefeitos é porque o governador flávio dino não dá chance pra eles meterem a mão nos cofres do estado, como já acontecia com essa manada de ladrões há 50 anos. no tempo da roseana sarney eles pediam um milhão e ela dava r$ 100.000,0 pra esses pilantras, enquanto ela embolsava os outros r$ 900.000,00 . é por isso que ela está pra ser presa, depois vão os prefeitos fazer companhia pra ela na penitenciária de pedrinhas.

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  4. Manda a PF amanhecer na porta deles as 6:00 da manhã Governador, quero ver eles ficarem lhe ameaçando. Prende logo um pra da exemplo.

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  5. Governo de perseguição e com isso quem sofre é o povo. Está mais perdido do que nunca. Nos Municípios os Prefeitos que estão bancando tudo a partir da segurança que dever do estado etc.

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  6. O Maranhão está um caos.

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  7. Prefeitos aliados dos Sarneys querem continuar usufruindo do dinheiro do povo. GTA neles, Governador!!

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