Kassab foi pego na mentira: E agora, Roberto Rocha tinha razão?
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Tá vendo aí, Othelino e demais comunistas, a
comprovação de que o senador Roberto
Rocha estava certo ao criticar os anúncios feitos pelo ministro Kassab, em visita ao Maranhão?
Está correto o senador,
fazendo seu papel de fiscalizar as ações do Executivo, diferente de alguns
‘legisladores’, vem mostrando a que veio, prova disso são as matérias da Veja e
do Cláudio Humberto, comprovando que “os
anúncios de obras federais são lendas”.
O senador Roberto Rocha
(PSB-MA) tem feito um grande serviço ao Maranhão, além de ser parceiro de
primeira linha do governador Flávio
Dino, no que se refere aos compromissos do estado, tem fiscalizado a ação do
governo federal, que, ao longo de vários anos tem descumprindo vários acordos e
abandonando obras no estado, como por exemplo, as obras de duplicações da
rodovia de Bacabeira, que até hoje estão paradas.
Governo suspende verbas do
Minha Casa para os mais pobres
Segundo orientação da União,
contratações da faixa do programa que contempla famílias com renda de até R$
1.600 foram adiadas enquanto os pagamentos das obras não são normalizados
O governo federal suspendeu
novas contratações da faixa um do programa habitacional Minha Casa Minha Vida,
que contempla as famílias mais pobres, cuja renda é de até 1.600 reais por mês.
Quase 4 milhões de famílias precisam de moradia no Brasil.
Continua...
No primeiro semestre deste
ano, o governo contratou 202.064 unidades do programa de habitação popular, uma
das principais vitrines da presidente Dilma Rousseff. Apenas 3,66% dessas casas
foram destinadas às famílias da faixa um. As contratações para esse público só
ocorreram no início do ano e estavam relacionadas a contratos acertados em
2014, mas que ficaram para 2015. Na prática, o programa de habitação popular
deixou de contratar moradias para o público que mais precisa dele.
A orientação dada pelo
governo é não fechar mais contratos para essa faixa inicial do Minha Casa,
enquanto não colocar em dia os pagamentos atrasados das obras.
A grande maioria das
moradias que foram contratadas no primeiro semestre deste ano será construída
para abrigar famílias que ganham acima de 1.600 reais, até o teto de 5.000
reais por mês. Elas participam das faixas dois e três do programa.
Promessa descumprida – Os
dados mostram que o governo descumpriu a promessa de construir 350.000 novas
casas no primeiro semestre deste ano. O anúncio oficial da prorrogação da
segunda etapa foi um agrado para o setor da construção civil, que tinha medo do
que realmente viria a acontecer: uma paralisia do segmento.
A promessa de criação da
fase três do Minha Casa foi usada durante a campanha eleitoral, mas o
lançamento do programa foi adiado várias vezes, principalmente por causa da
frustração da arrecadação de impostos. Neste ano, o orçamento do Minha Casa
caiu de quase 20 bilhões de reais para 13 bilhões de reais.
A participação do déficit
habitacional das famílias com renda de até três salários mínimos (2.364 reais)
aumentou de 70,7% para 73,6% entre 2007 e 2012, segundo dados do IBGE de 2012,
reunidos pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Ipea estima
que, para resolver o problema da falta de habitação digna no Brasil – incluindo
a necessidade de moradia de famílias que ganham mais de três salários mínimos e
da população da zona rural -, seria preciso construir 5,24 milhões de
residências.
Em tempos de vacas magras,
não há mais recursos para o governo bancar até 95% do valor dos imóveis. Nos
dois primeiros anos do Minha Casa Minha Vida, no governo do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, o subsídio do faixa um alcançou 18 bilhões de reais,
enquanto o das duas outras faixas ficou em 2 bilhões de reais.
Na segunda etapa – de 2011 a
2014 -, a faixa um teve 62,5 bilhões de reais em subsídios e as duas outras
faixas, por volta de 5 bilhões de reais. Nas duas etapas, ao longo de cinco
anos, o governo contratou 1,7 milhão de casas para as famílias que ganham até
1.600 reais. Dessas, foram entregues 761.000 casas.
Nova faixa – Para resolver o
problema, o governo estuda criar uma nova faixa para o programa, com renda
entre 1.200 reais e 2.400 reais, para ser subsidiada também com os recursos do
FGTS. As famílias poderão comprometer até 27,5% da renda familiar com o
financiamento da casa própria. Nessa nova modalidade, o subsídio será menor,
porque haverá uma contrapartida do próprio interessado, do governo estadual ou
da prefeitura. A solução encontrada pelo governo foi diminuir a participação
das verbas federais no subsídio dado a essa nova faixa. As famílias com
orçamento menor do que os 1.200 reais continuarão desamparadas. Continue lendo
aqui:
Fonte: Blog do
RicardoSantos.
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