“Playboys” de Trizidela do Vale quase matam assaltantes em Lima Campos
3
Comentários
Atualizada com correções e acréscimos
O relato verídico de hoje
envolveu uma galera boa de Trizidela do Vale. A turma é repleta de artistas,
imagino que devem ser classificados na categoria de artistas, porque quase
todos os dias eles são entrevistados no Programa da TV local, apresentado pelo
centenário Chico Corinto. O cenário costuma ser a DP de Pedreiras. São uns
meninos ‘gente boa” que moram na famosa Rua do Campo e na folclórica Baixada
Trizidelense.
Em Pedreiras e Trizidela do
Vale ninguém dá nada para essa turma, pelo contrário, sofre com o preconceito, “são
baixadeiros, são da Rua do Campo, etc e etc”. Entretanto, no final de semana, essa
galera costuma sair para curtir em municípios vizinhos e nesses locais, são
tratados como “Reis”. Como o povo dessas paragens não conhece suas origens, chegam nas cidades bancando ares de playboys de Pedreiras. Adentram as festas,
bares, todos esticados, vestindo as melhores imitações das marcas Lacoste,
Sérgio K, Colcci, Calvin Klein, Tommy Hifler, Acostamento, Adidas, Nike, etc. Com
esse perfil, eles conquistam as melhores meninas dessas cidades, filhas de
políticos, empresários, comerciantes, todas caem na cantada da galera esperta
de Trizidela do Vale.
Recentemente, esses “playboyzinhos”
estiveram em Lima Campos, se divertindo a vontade em um dos bares da orla,
ouvindo música e paquerando as minas. Clima de alegria, de festa e de
brinde à vida. No entanto, assim como em Trizidela do Vale ou aqui, em
Pedreiras, também em Lima Campos os convivas são importunados pelos pedintes.
Um usuário com cara de mal e
de poucos amigos se aproximou da turma de Playboy da Rua do Campo.
“Rapaz, me dá logo 20 reais,
senão bagunço essa porra”, foi logo ameaçando, sem saber com quem estava
lidando e do perigo que estava correndo.
Um moreno trizidelense de
cabelo oxigenado olhou para o Play Chefe, como se indagasse: “É pra matar ou é só para
esfolar?”
O Play Chefe ponderou a
situação e respondeu com um gesto negativo.
Os meninos estavam no meio
da “balada” e já bem acompanhados; não pegaria bem, diante das gatinhas
limacampenses, rapazes tão bem afortunados de Pedreiras, brigarem por meros 20
reais.
“Vamos dá os R$ 20 reais
para esse cara ir embora”, determinou.
Entregaram a cédula para o
malandro de Lima Campos que saiu sem dizer obrigado.
A festa dos plays continuou regada à música de Pablo, cerveja e mulherada de primeira que não costumam
encontrar, dando bola para eles em Pedreiras ou Trizidela.
Infelizmente, não bastou
meia hora, o malandro regressou armado com um facão e a expressão de
insatisfeito.
“Agora eu quero é os
celulares de todos vocês, passa tudo pra minhas mãos”, exigiu, visivelmente fora
de si, como se tivesse tomado alguma substância alucinógena.
O oxigenado olhou novamente
para o Play Chefe, com a indagação.
“Agora é pra matar né, chefe”,
disse.
Continua...
“Meu Deus, tanto que jurei
pra minha mãezinha que não iria me envolver em briga hoje, mas não tem jeito, a
confusão me persegue”, pensou o Play Chefe da Trizidela do Vale e fez um sinal
positivo com a cabeça.
Rapidamente, a turma da Rua
do Campo cercou o malandro limcampense.
“Vem pegar o teu celular,
rapá”, diziam.
O malandro avançou para cima
de um e de outro, porém, a galera foi ágil, acostumado com a situação,
desviava bem dos golpes. Um deles avançou por trás e tentou imobilizar o
agressor; como formigas trabalhando em conjunto diante da presa, outros partiram
para cima buscando desarmá-lo, porém, em seu último lance, o malandro
desferiu um rápido golpe em um dos meninos, acertando-lhe a nuca.
O malandro não sabia, mas
como o gesto, tinha selado o seu destino. O formigueiro ávido por vingança caiu
em cima; meus amigos, foi um massacre indescritível! De posso do facão a turma lapidou a cabeça do malandro, enquanto o restante do corpo era amassado
com chutes e socos. O malandro desmaiou logo, também com a pisa... Um dos meninos, ainda
revoltado, pegou uma pedra de uns 5 kg e já estava para finalizar, com chave de ouro, o
nocauteado, quando foi impedido pelo Play Chefe. “Hoje não dá, não, tem muita
gente olhando”, ponderou.
Foi o fim da festa em Lima Campos,
o malandro foi deixado à sorte, sangrando no chão da orla e a boa
turma regressou a sua cidade, em busca do hospital para o colega ferido de
raspão na cabeça.
Vaso ruim não quebra mesmo. O
malandro foi encaminhado para um hospital, recebeu não sei quantos curativos na
cabeça e recebeu voz de prisão. No dia seguinte, a confusão veio parar na
delegacia de Pedreiras, todavia, a história era bem diferente do que acontecia
em dias anteriores. Os meninos Plays da Rua do Campo foram prestar depoimento à
autoridade policial, mas como vítimas.
3 Comentários
Kkkkkkkkk gostei mesmo foi do texto.
ResponderExcluirPor pouco não mataram o pobre do pote kkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirKkkkkkkkkkkk
kkkk que texto bom,quando estava lendo passou pela minha cabeça o local e o acontecido da um bom traler de filme de boys do asfalto.
ResponderExcluirpoderia virar filme os acontecimentos de Pedreiras e Trizidela do Vale