PM reclama das péssimas condições de trabalho no Destacamento de Marajá do Sena
5
Comentários
![]() |
Destacamento de Polícia Militar de Marajá do Sena |
O depoimento que o blog irá
publicar aqui é do solado Diego Paixão da Associação de Bacabal-MA (ASPOMMEM),
recentemente transferido do seu local de trabalho para uma das cidades mais
pobres e de mais difícil acesso no Estado do Maranhão.
Bom dia senhores, aqui quem
vos fala é o Sd Diego Paixão da Associação de Bacabal-MA (ASPOMMEM).
Mais uma vez é chegado a
hora de lutarmos pelos nossos direitos. Hoje estão tentando oprimir e calar a
voz das Associação Militares, amanhã poderá ser a sua vez. Levantem-se e vamos
mostrar que a nossa Polícia Militar é feita de homens e mulheres, honrados,
corajosos, e determinados, disse Diego.
Continua...
Pelos menos quatro militares
foram transferidos nas últimas semanas, todos vítima de perseguição por parte
das autoridades do governo. Diego foi transferido para a cidade de Marajá do
Sena e ainda como parte da punição terá que responder a vários procedimentos
disciplinares pelo simples de fato de mostrar a cara e lutar por melhores
condições de trabalho e valorização da classe militar.
A situação em que são
obrigados a trabalhar no Destacamento da Policia Militar de Marajá do Sena é
humilhante. O local é totalmente insalubre, sem água encanada, esgotos e fossa
aberta passando no fundo do quintal, odor insuportável, banheiros sem condições
de uso, colchões em péssimas condições, viatura quebrada há mais de três meses.
E o mais grave: O único meio de transporte usado pelos militares é uma
motocicleta e quando há a necessidade de conduzir envolvidos nas ocorrências,
os PMs são obrigados a se deslocar para a cidade de Paulo Ramos, distante há 43
quilômetros infringindo ainda as leis de
trânsito indo um Policial pilotando , o conduzido e mais um PM na moto e quando
há mais pessoas envolvidas são obrigados a se deslocarem para a beira da rodovia
em busca de uma carona, situação de total humilhação.
No local onde funciona o
destacamento há uma ordem de despejo na justiça há mais de dois meses, além de
que a alimentação, combustível e alojamento é tudo arcado pela prefeitura.
Lamentável!
Blog do Luís Cardoso
Entrevista
Entrevista
“Sinto-me perseguido e
humilhado” diz soldado transferido para Marajá do Sena
Sd Diego no DPM de Marajá do
Sena
De acordo com os dados do
IBGE, Marajá do Sena, é a segunda cidade mais pobre do Brasil com cerca de 8
mil habitantes, destes “53,37% estão na pobreza”. Grande parte da população
vive na dependência do famigerado Bolsa Família.
Quintal do DPM
No município há uma carência
de quase tudo: Escolas, hospitais, empregos, saneamento básico, água encanada,
bancos etc.
Recentemente o soldado da
Polícia Militar, Sd Diego, pertencente ao 15º BPM (Batalhão da Polícia Militar)
em Bacabal, foi transferido pela conveniência do comando local para o referido
município, que tornou-se uma espécie exílio para os “rebeldes”, segundo os
próprios militares da região.
O militar em entrevista
exclusiva ao blog falou sobre sua transferência e os reais motivos da
movimentação para a paupérrima Marajá do Sena.
Blog: Qual o motivo de sua
transferência?
Sd Diego: Fui removido sem
explicação nenhuma, tiraram um PM que não queria sair de Marajá e mandaram eu
que não queria ir. A explicação que o Comandante me deu que era de interesse da
administração.
Blog: Você sente-se perseguido e injustiçado?
Sd Diego: Sinto-me
perseguido e humilhado.
Blog: O que Marajá do Sena
representa para você?
Sd Diego: Marajá representa
a degradação do profissional, da pessoa humana. As condições são sub humanas,
local totalmente insalubre, Fiquei perplexo ao me deparar com aquela realidade
que me mandaram.
Banheiro do DPM
O militar contou ao blog que
durante sua estadia em Bacabal prestou um serviço de excelência, todavia por
questões políticas internas foi execrado da cidade.
“Em pouco tempo de serviço
não tenho nem ideia do número de Homicidas, traficantes, Assaltantes, e
estelionatários que já tirei das ruas. E isso refletiu no apoio que recebi da
sociedade Bacabalense”, conta.
O blog não conseguiu entrar
em contato com o Comandante do Batalhão para ouvir sua versão sobre os fatos. O
espaço fica aberto caso queira se manifestar.
5 Comentários
Pelo menos tem um banheiro e nós aqui na saúde que nem isso temos. Temos que pagar a água que consumimos nas secretarias e quando reclamamos nossos direitos ainda tem gente que acha que estamos errados. Se quiserem as provas eu tenho todas.
ResponderExcluirEsse policial e muinto e besta
ResponderExcluirpolicial que tem frescura, vc é pago pra trabalhar em qualquer situação.
ResponderExcluirEsse diego e q nao pegou os 200reais de cada carrada de madeira quando começa a pega nao quer mais nem ir embora
ResponderExcluirCalma! vamos respeirar o servidor em todo clssse tem o bom e o ruin nem todos sao iguais eu sou servidor do judiciario, vc ta certo reinvidicar seus direitos nso podemos ficar calado por tanta falta de respeito com o servidor.
ResponderExcluir