Flávio Dino fala em ‘golpe’ e defende que ‘não há razão para impeachment’
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Ele, Ciro Gomes e Carlos
Lupi lançaram mobilização neste domingo (6)
Pela tarde, governador usou
redes sociais para defender Dilma Rousseff
Governador defendeu não
haver motivo para
impedimento de Dilma
O governador do Maranhão,
Flávio Dino (PCdoB), voltou a defender que ‘não há razão para impeachment’ da
presidente Dilma Rousseff (PT) neste domingo (6). Após uma reunião com o
ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, e com o presidente nacional
do PDT, Carlos Lupi, ele lançou uma mobilização em respeito à Constituição
Federal, batizada de ‘Golpe: Nunca Mais’.
“Numa alusão ao projeto
‘Brasil: Nunca Mais’, que denunciou aos crimes da Ditadura, para lembrar o
Brasil o que acontece quando a Constituição não é respeitada Quando a
Constituição não é respeitada, quando se abre espaço para atalhos e golpes, as
consequências são gigantescas”, declarou o governador, que é advogado por
formação e já atuou como juiz federal.
Durante uma coletiva de
imprensa na manhã deste domingo, Dino falou por 10 minutos e defendeu que não
há uma causa legítima na Constituição Federal para a substituição da presidente
Dilma antes do prazo definido pelo povo, por meio do voto.
Continua...
“Nós conversamos sobre a
conjuntura brasileira, opiniões sobre a necessidade de o país rediscutir junto
a sua economia, retormar o crescimento e distribuir renda, mas acima de tudo
debatemos um tema: nós consideramos que a ordem nacional é grave porque há uma
premissa, uma pré-condição para que tudo isso ocorra, que é a manutenção do
regime constitucional da unidade democrática, que nós consideramos ameaçada por
visões golpistas. E classificamos claramente como golpe a tentativa de
impeachment da senhora presidenta da República, porque não tem base
constitucional para que isso aconteça”, disse o governador.
Ainda de acordo com Dino, a
chefe do Executivo não interferiu ou impediu o funcionamento de outros poderes
da República brasileira.
“A Constituição diz que para
haver crime de responsabilidade é preciso que o presidente da República em
primeiro lugar tenha atentado contra a existência da União, e eu como
governador de Estado afirmo, e esse é o sentimento da imensa maioria dos
governadores, que o regime federativo está plenamente preservado. Não há
nenhuma violação contra a autonomia dos Estados ou dos municípios. Em segundo
caso, é preciso que o presidente da República impeça o exercício do Poder
Legislativo e do Poder Judiciário. Isso não acontece”, completou.
O pedido do jurista Hélio
Bicudo de processo para impedimento da presidente da República foi acolhido
pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), na última
quarta-feira (2).
‘Golpe’
Pela tarde, o governador
Flávio Dino voltou a usar as redes sociais para defender a presidente Dilma
Rousseff.
“Pedido de impeachment em
debate na Câmara tem somente DOIS fundamentos: as supostas pedaladas fiscais e
a abertura de créditos em 2015. Sobre ‘pedaladas fiscais’ de 2014. Mandato
passado, já expirou. De 2015: nunca houve julgamento pelo Congresso, nem
parecer do TCU existe. Sobre abertura de créditos: Congresso aprovou PLN 5 com
nova meta fiscal. Logo, ocorre o que em Direito se chama ‘novatio legis in
mellius’. Ou seja, nenhum dos DOIS únicos fundamentos do impeachment em análise
na Câmara resiste a 5 minutos de debate. Logo, é puramente GOLPE”, escreveu.
Flávio Dino usou redes
sociais para manifestar-se contra impeachment
“Por essas e outras, vemos
como é adequado o ato pró-impeachment ser no mesmo dia do golpe do AI-05: 13 de
dezembro”, ironizou, em referência à mobilização marcada por setores da
sociedade civil para o próximo sábado (13). O Ato Institucional nº 5 (AI-5) foi
o quinto decreto emitido pelo regime militar em 1968 que suspendeu garantias
constitucionais.
Na semana passada, ele já
havia criticado a abertura do processo contra a mandatária. O governador
assinou uma carta de governadores do Nordeste em favor da presidente Dilma
Rousseff, conforme informou a Secretaria de Comunicação (Secom) do governo do
Maranhão ao G1.
Visita
ao Maranhão
Em agosto, durante a visita
da presidente Dilma ao Maranhão – para entrega de 4.467 unidades habitacionais
do programa Minha Casa, Minha Vida nos Estados do Maranhão, no Mato Grosso e
Mato Grosso do Sul –, o governador saiu em defesa da presidente. "Nós aqui
do Maranhão defendemos e apoiamos o Minha Casa, Minha Vida, o Brasil Carinhoso
e por isso, presidenta, nós aqui, no Maranhão, nós defendemos a democracia,
somos contra qualquer tipo de golpe que é ensaiado em nosso país neste
momento", disse.
A declaração do governador
foi aplaudida pela plateia que agitava bandeiras do PT e gritava palavra de
ordem: "Não vai ter golpe".
Na ocasião, Dilma repudiou o
que considerou um ‘vale-tudo’ na política. “Quanto pior, melhor para quem? É
pior para a população, para o povo e para todos nós”, declarou.
Maurício Araya
Do G1 MA
5 Comentários
Esse governador se vale das brechas da lei para defender essa presidente desonesta. Ele mesmo admite que houve as pedaladas, mas que o crime prescreveu. Olha tô achando que esse daí é da mesma panela.
ResponderExcluirEsse Gordovernador já perdeu meu voto.
ResponderExcluirtbm acho amigo!! quem defende bandido bandido é.
ResponderExcluirOlha a crise só existe pro lado das coisas quê e nessecitado dentro de casa para dar o quê comer para nossos filhos.. agora pro lado da safadeza não existem crises olha uma ser veja e 7reais e ninguém reclama.... Rui com ela pior v
ResponderExcluirAi ser sem ela
.. leitor....
ME DIGA COM QUEM ANDAS QUE TE DIREI QUEM TU ÉS!
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