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Ontem (29), em nossa região, aconteceu um caso inusitado.  O gerente de um posto de combustível ficou irritado com a presença de uma equipe de TV que filmava a movimentação no posto. Era um dos poucos que ainda tinha combustível na cidade e uma fila de veículo estava formada no local. O desespero para abastecer os veículos era enorme. Por muito pouco, o gerente não agrediu o repórter cinegrafista, no entanto, ele ameaçou o profissional para não filmar o posto.

Nos programas televisivos do início da tarde, os apresentadores repudiaram a atitude do gerente; segundo os comentários, o gerente tentou impedir que fosse filmado o aumento do combustível. Sem nenhuma explicação, o posto aumentou o valor do litro de gasolina.

Antes de qualquer coisa, é preciso lembrar que a imprensa tem o direito legitimo, democrático e garantido pela constituição brasileira e a lei de imprensa de levar à informação a população; a equipe de reportagem estava em uma via pública e registrava a imagem da movimentação de um estabelecimento que tem concessão pública para funcionar.

Mas, se a ideia do gerente era afugentar a imprensa para que não fosse divulgado que naquele posto houve aumento de preço, pode se dizer que o 'tiro saiu pela culatra'. O fato acabou repercutindo muito na cidade, foi disparado o assunto do dia. Alias, nesse tipo de assunto, a população nem precisa do trabalho da imprensa. Os motoristas e condutores sabem mais do que ninguém que não houve aumento autorizado no preço dos combustíveis nesses dias de desabastecimento e ficam revoltados, quando encontram um posto que estaria (em tese) se aproveitando desse momento delicado para aumentar os lucros. É chato!

O nosso amigo gerente deveria agir com sabedoria; já que a imprensa estava lá, o melhor a fazer era convidá-la para um bate papo amistosos, uma entrevista, explicar por que os preços ficaram mais salgados esta semana, no caso até pedir desculpas aos clientes e tranquilizá-los que logo o valor vai normalizar.

A ameaça acabou gerando uma revolta muito grande nas redes sociais e posto de combustível, que não vamos citar para não gerar ainda mais transtornos, ficou com a imagem a arranhada diante dos clientes.


Porém, tudo o que aconteceu é reversível. Ainda é tempo, meu conterrâneo, para repensar suas atitudes e se desculpar com a imprensa e principalmente com sua clientela. Ainda é tempo.
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