Gerente de posto de combustível parte para cima de repórter
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Nos
programas televisivos do início da tarde, os apresentadores repudiaram a
atitude do gerente; segundo os comentários, o gerente tentou impedir que fosse
filmado o aumento do combustível. Sem nenhuma explicação, o posto aumentou o
valor do litro de gasolina.
Antes
de qualquer coisa, é preciso lembrar que a imprensa tem o direito legitimo, democrático
e garantido pela constituição brasileira e a lei de imprensa de levar à
informação a população; a equipe de reportagem estava em uma via pública e
registrava a imagem da movimentação de um estabelecimento que tem concessão
pública para funcionar.
Mas,
se a ideia do gerente era afugentar a imprensa para que não fosse divulgado que
naquele posto houve aumento de preço, pode se dizer que o 'tiro saiu pela
culatra'. O fato acabou repercutindo muito na cidade, foi disparado o assunto do
dia. Alias, nesse tipo de assunto, a população nem precisa do trabalho da imprensa.
Os motoristas e condutores sabem mais do que ninguém que não houve aumento
autorizado no preço dos combustíveis nesses dias de desabastecimento e ficam revoltados,
quando encontram um posto que estaria (em tese) se aproveitando desse momento
delicado para aumentar os lucros. É chato!
O
nosso amigo gerente deveria agir com sabedoria; já que a imprensa estava lá, o
melhor a fazer era convidá-la para um bate papo amistosos, uma entrevista, explicar
por que os preços ficaram mais salgados esta semana, no caso até pedir
desculpas aos clientes e tranquilizá-los que logo o valor vai normalizar.
A
ameaça acabou gerando uma revolta muito grande nas redes sociais e posto de combustível,
que não vamos citar para não gerar ainda mais transtornos, ficou com a imagem a arranhada
diante dos clientes.
Porém,
tudo o que aconteceu é reversível. Ainda é tempo, meu conterrâneo, para
repensar suas atitudes e se desculpar com a imprensa e principalmente com sua
clientela. Ainda é tempo.
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