Uma das coisas mais lindas que já vi no futebol
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Amigos leitores do Blog do Carlinhos, uma pausa em nossas postagem para externar o meu sentimento de comoção e maravilhado com a torcida do Atlético Nacional de Medellín, Colômbia, que foi ao seu estádio na noite de quarta-feira,
30.11, para homenagear o time do Chapecó. Foi um dos momentos mais lindo que vi no futebol e, realmente, a
homenagem atenuou a dor no coração do povo brasileiro. Grato, Colômbia!
Medellín tem homenagem às
vítimas do acidente de avião da Chapecoense
Veja mais em continua...
Do G1
Milhares de pessoas
compareceram nesta quarta-feira (30) ao estádio Atanasio Girardot, em Medellín,
na Colômbia, para prestar homenagem às vítimas da queda do voo que transportava
a delegação da Chapecoense e jornalistas, na noite da última segunda-feira.
O estádio seria o local da
partida entre o Chapecoense e o Atlético Nacional, o primeiro jogo da final da
Copa Sul-Americana. No horário em que começaria o jogo, às 21h45 (horário de
Brasília) o estádio já estava em sua capacidade máxima, com pessoas vestidas de
branco e com uma vela acesa para se solidarizar com as vítimas, suas famílias e
países de origem – Brasil, Venezuela e Paraguai.
Outras milhares de pessoas,
segundo o canal Telemedellín, ficaram do lado de fora do estádio e acompanharam
a cerimônia por telões. Durante um minuto de silêncio, os expectadores também
acenderam seus celulares.
O acidente com o jato Avro
RJ-85 da empresa aérea boliviana LaMia deixou 71 mortos. Até o fim da tarde
desta quarta, 45 corpos já tinham sido identificados. Seis pessoas sobreviveram
e estão internadas em hospitais locais, algumas em estado crítico.
No Atanasio Girardot, o
ministro de Relações Exteriores do Brasil, José Serra, fez um discurso
emocionado, em que agradeceu a solidariedade do povo colombiano. "Muito
obrigado Colômbia. Nesses momentos de grande tristeza imensa para as famílias,
para todos nós, as expressões de solidariedade que aqui encontramos, aqui no
Atanasio Girardot, nos oferecem um grau de consolo imenso. Uma luz no escuro
quando todos estamos tentando compreender o incompreensível", disse Serra.
"Não nos esqueceremos a
forma como os colombianos sentiram como seu o terrível desastre que interrompeu
o sonho desse time herói da Chapecoense. Uma espécie de conto de fadas com
final de tragédia", afirmou, acrescentando que o país também não esquecerá
a postura do Atlético Nacional de pedir que o Chapecoense seja declarado
campeão da copa Sul-Americana.
Juan Carlos de la Cuesta,
presidente do Atlético Nacional, prestou sua solidariedade às famílias de todas
as vítimas e pediu união no futebol. “Hoje é um momento para convidar à
reflexão, a saber que o mais importante é a vida, a saber que a união, a
convivência, a convivência no futebol... Se não temos clubes rivais não há
futebol, se não temos torcidas rivais, não há festa no futebol. Convidamos para
que esse seja o momento para que haja união e convivência no futebol, é o que
queremos todos nós”, disse.
Também falaram outras
autoridades, como o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez; o diretor
técnico do Atlético Nacional, Reinaldo Rueda; o prefeito de Medellín, Federico
Gutiérrez; o governador de Antioquia, Luis Pérez Gutiérrez.
Ao final, crianças entraram
ao campo com balões brancos e os soltaram enquanto os apresentadores liam os
nomes das 71 vítimas. Da arquibancada, o público jogou flores no campo.
Acidente
Enquanto eram feitas as
homenagens no estádio em Medellín, o secretário de Segurança Aérea da Colômbia,
Freddy Bonilla, concedeu uma coletiva de imprensa em que afirmou que o avião
Chapecoense estava sem nenhum combustível em seus tanques ao cair e anunciou a
abertura de uma investigação.
Uma das linhas de
investigação para a queda, segundo Bonilla, é ter havido pane seca, quando a
falta de combustível faz parar os sistemas elétricos da aeronave.
Uma gravação divulgada pela
imprensa colombiana nesta quarta mostra conversa entre um dos pilotos do voo em
que ele pede prioridade à controladora de tráfego aéreo justamente em razão da
falta de combustível.
O avião havia saído de Santa
Cruz de la Sierra (Bolívia) e ia para o aeroporto José María Córdova, em
Medellín. O avião havia sido fretado pela Chapecoense.
A tripulação do LaMia pediu
prioridade para pouso às 0h48 (horário de Brasília). Mais tarde, declarou
emergência.
Segundo Bonilla, o avião
bateu em baixa velocidade contra a montanha, 250 km/h, o que permitiu ter
havido sobreviventes --eles estavam em posições diferentes da cabine de
passageiros, disse. Ele acrescentou que não recebeu, até o momento, denúncias
de irregularidades contra a LaMía.
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