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O Congresso Nacional derrubou ontem,17, o veto ao dispositivo que aumenta o piso salarial dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias, previsto na Medida Provisória 827/2018. Combativo defensor da categoria, o deputado Hildo Rocha exerceu papel relevante nas articulações e no convencimento dos colegas de parlamento. Durante sessão do Congresso Nacional, o parlamentar usou a tribuna  para defender a derrubada do veto.

De acordo com Hildo Rocha seria inconcebível manter o veto porque os Agentes de Saúde e de Combate às Endemias estão há quatro anos sem o devido reajuste dos salários.  “Não é aumento de salário, trata-se apenas de reequilibrar os salários desses profissionais que exercem uma atividade indispensável para a saúde pública preventiva e que estão a quatro anos com o mesmo salário”, argumentou Hildo Rocha.
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A volta da dengue e outras doenças tropicais


O deputado enfatizou que se os profissionais não dispuserem de boas condições de trabalho e salário adequado o país corre o risco de voltar a sofrer em consequência de doenças como dengue e tantas outras decorrentes da falta das ações preventivas que os agentes realizam com eficácia.

“Se não dermos as condições de trabalho logo irão surgir epidemias e a população vai sofrer e irá cobrar os prefeitos, os secretários estaduais e municipais de saúde. Além disso, haverá aumento de despesas porque o custo com a saúde curativa é muito mais alta”, alegou Hildo Rocha.

O parlamentar finalizou conclamando os colegas de parlamento a comparecerem à Sessão do Congresso. “Nós temos que tomar uma posição e essa posição tem que ser tomada no dia de hoje. O povo brasileiro espera por essa decisão. Por isso, estou aqui pedindo aos colegas deputados, deputadas, senadores e senadoras, que compareçam à Sessão do Congresso para que possamos derrubar o veto, corrigir esse equívoco. Os agentes de saúde e de combate às endemias não podem permanecer com os seus salários achatados, perderam o poder de compra em mais de cinquenta por cento durante os últimos quatro anos, isso não é correto”, afirmou Hildo Rocha.

De acordo com o texto, o aumento será de R$ 1.014,00 para R$ 1.550,00 mensais após três anos. Em 2019, o valor será de R$ 1.250,00; em 2020, R$ 1.400,00; e R$ 1.550,00 a partir de 1º de janeiro de 2021.
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1 Comentários

  1. E as outras áreas da saúde que também são concursados como, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas,odontólogos, nutricionistas...etc que possuem graduação, ficam somente com uma migalha de um salário mínimo em quase todos os municípios do Maranhão pé não haver uma PCC para a categoria. Mercado saturou de vez, lei da afeta/ procura está acabando com esses profissionais!

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