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O ministro esteve na corda bamba desde o início de seu mandato, com decisões e declarações polêmicas ao MEC e à imagem do governo de Jair


O martelo foi batido: após polêmicas envolvendo o ministério da Educação (MEC), Ricardo Vélez foi demitido do cargo de ministro da Educação. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) no Twitter, nesta segunda-feira (8/4). Assume a pasta o professor Abraham Weintraub.

O ministro esteve na corda bamba desde o início de seu mandato, com decisões e declarações polêmicas ao MEC e à imagem do governo de Jair Bolsonaro. Na semana passada, o presidente indicou que decidiria o status do cargo nesta segunda e confessou que o ministro “não está dando certo”. Em outra oportunidade, Bolsonaro confessou que Vélez “não tem tato político” e que “tem problemas” com o assunto.

Na última semana, cresceu a especulação de que o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) poderia ocupar o cargo de ministro. Questionado, Bolsonaro disse que ainda não pensou em um nome para ocupar a posição e brincou que ainda não ficou “viúvo” para pensar no nome da “próxima noiva”

Crise no MEC

Ricardo Vélez durou menos de 100 dias no governo como ministro da Educação. Neste período, ele demitiu 92 pessoas do alto escalação do MEC. A última exoneração ocorreu nesta quinta (4), com o afastamento de Bruno Garschagen, um dos principais assessores do ministro.

Com os descompassos na pasta, cargos importantes, como o comando do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) estão vagos. Além disso, neste período, 20,8% dos servidores pediram demissão, como a ex-secretária de Educação Básica Tânia Leme de Almeida, que deixou a pasta por não ter sido consultada sobre a decisão do ministro de suspender a avaliação de alfabetização.

Além da série de demissões do alto escalão do MEC, Vélez também tem gerado problemas ao governo devido a declarações polêmicas que deu à frente da Educação. Entre estas, alteração da maneira como são retratados o golpe de Estado que retirou o presidente João Goulart do poder, em 1964, que proíbe as escolas /de chamarem de “ditadura militar”.

Além disso, durante o mandato, o ministro enviou uma carta às escolas pedindo para os professores filmarem alunos perante a bandeira para executar o hino nacional e, após esse momento, ler uma mensagem contendo o slogan da campanha eleitoral de Bolsonaro.


Fonte: Repasse Informativo
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