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O couro da onça está sendo exibido nas redes sociais e a carne foi distribuída para os moradores de Lima Campos
A onça foi abatida com uma espingarda artesanal (bate-bucha)
Foi liberado ontem (13) da Delegacia Regional de Pedreiras, o morador de Peritoró Lucas Santos de Moraes, de 45 anos. O homem havia sido preso por estar envolvido na morte de uma onça-pintada no povoado Centrinho, zona rural de Lima Campos. As fotos do animal morto circularam nas redes sociais da região.

As imagens chamaram a atenção da polícia pois, uma vez que o abate sem permissão de um animal "da fauna silvestre, nativo ou em rota migratória" é registrado, o responsável pela atividade passa a responder por crime ambiental. A Polícia Civil segue investigando as circunstâncias da ocorrência.

Suspeita-se que Lucas foi contratado para matar a onça, pois o animal estava matando bois de propriedades na comunidade. O que chama atenção no caso é que, além de ter matado o animal, ele ainda esquartejou o felino e distribuiu a carne para os moradores do povoado.

O couro do animal começou a ser exibido nas redes sociais, mas a polícia não gostou e resolveu investigar o caso. Em sua defesa, ele alega que as fotos foram feitas e compartilhadas por pessoas curiosas, e não imaginou que isso lhe causaria problemas.

Numa situação como essa, normalmente se chama as autoridades como o Ibama ou o Corpo de Bombeiros para capturar o animal, essas instituições se encarregam de fazer o procedimento adequado para reintroduzí-lo ao seu habitat de forma segura. Porém, Lucas alegou que não contatou as autoridades por legítima defesa, relatando que o animal queria lhe atacar.

"Eu fui na roça para verificar uma plantação de feijão, nesse momento em que estava colhendo, ouvi um barulho em uma palha e quando vi era uma onça. Foi a primeira vez na vida que vi esse animal. Fiquei muito espantado e na hora pensei que assim que me levantasse ela ia se assustar e correr, mas não, veio pra cima de mim. N
unca fiz nenhuma armadilha para pegar o bicho.", disse, alegando ainda que estava armado naquele momento para espantar veados que nos últimos dias estavam estragando a plantação.

Segundo informações, Lucas teria que pagar uma fiança para ser posto em liberdade. Como a comunidade possui um advogado que não cobrou honorários, o valor foi pago e ele foi liberado. Porém, o homem agora deverá responder em liberdade por crime ambiente e porte ilegal de arma de fogo, pois em sua residência foram encontradas duas espingardas artesanais.

O couro da onça-pintada que foi apreendido pelos fiscais do Meio Ambiente, será doado a uma casa de caridade.

O Blog ouviu um delegado regional regional de Pedreiras e ele confirmou que pode haver ''excludente de ilicitude'' no caso, que abrirá a possibilidade de reconhecer que Lucas agiu em legítima defesa. 

"Na próxima semana, todos os fatos serão apurados com muito cuidado. A onça-pintada é um animal em extinção, extremamente exótico e bonito, mas também perigoso em determinadas situações. Fato é que o ser humano é que está invadindo o seu habitat. A reação diante de um animal desse tipo é algo que deve ser analisada com muito cuidado.", disse o delegado. 

Segundo relatos de moradores, há avistamentos de outras onças naquela área nos últimos dias. 

Lucas Santos em entrevista à imprensa local
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11 Comentários

  1. Respostas
    1. Quer dizer se a onça for atacar VC , VC deixaria ela matar VC ou VC atiraria pra se defender , seu prego lê pelo menos a matéria pra depois VC comentar,seu retardado incompetente.

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  2. Isso é um gato maracajá, as malhas da onça é bem grande.

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  3. Evrellys Beverly Lucena14 de março de 2020 às 11:03

    Fome da peste! Eu em

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    1. O que q tem comer? Se ele tem fome nao é da sua conta.

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  4. Misericórdia
    Depois o ser humano ainda reclama das doenças

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  5. Polyana Aves da Cruz14 de março de 2020 às 11:05

    não vejo mal nenhum era ele ou era ela

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  6. Esse caçador disse que queria espantar veados que nos últimos dias estavam estragando a plantação? Conta outra, ele tava era caçando veado e apareceu a onça.

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  7. Eu só vi espantar veado aqui na cidade, é quando o cara chega por trás do gay de mansinho e dá um grito. De outra forma não existe espantar veado.

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