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Por Alex Barroso


Anda mal, muito mal, a situação da representação popular, em Paulo Ramos, a partir da Vereança, com quem repousa a obrigação de fiscalizar a Gestão Municipal. Ao menos, em parte.

Explica-se!

Com a aproximação do fim do mandato do Prefeito Deusimar Serra, quase de forma antecipada, visualiza-se, também, e de modo assustador, o formato de sua impopularidade, dia, após dia, por conta, diga-se, do acúmulo de desacertos na Administração. São muitos esses desacertos! Como, por exemplo, desativar uma Quadra Esportiva, em abril de 2019, para reformar, mas nunca mais falar do assunto....

Para se ter uma ideia – excetuando-se duas pequenas pontes de concreto: uma de 4 metros (R. Maranhão Sobrinho) e outra de apenas 2 metros de comprimento (R. Abílio Soares) – o Prefeito do Município ainda não conseguiu inaugurar uma obra de destaque, mesmo de porte médio. Aliás, Deusimar Serra, no começo de 2019, ainda conseguiu fazer uma ‘festa’, nesse sentido, quando inaugurou uma Quadra Poliesportiva (“Pedro Paca”/Bairro Francisco Rolim), cuja obra, provavelmente, por desleixo, foi deixada pelo então Prefeito Tanclêdo Lima, com 80% dos serviços concluídos. Deusimar Serra pôde, assim, fazer um ‘evento grande’, à custa da falha de seu antecessor. Mas ficou apenas nisso. Parece até que queremos dizer as coisas pela metade. Estamos sendo fiel aos fatos, numa imposição da pura realidade.

Pois bem!

É com base nesse ‘formato’ atual e também pelas reclamações pendentes, em Paulo Ramos, que a imagem do Prefeito Deusimar Serra vem se desgastando em escala jamais vista para um mandatário de primeiro mandato, apesar do relato de outros Gestores com roupagem parecida, no Maranhão atual.

Na penúltima sexta-feira (22/5), como já dissemos neste blog, a Câmara Municipal de Paulo Ramos só acusou a presença de 4 vereadores, sendo que não houve Sessão porque do lado da ‘Situação’ (leia-se: Prefeito) só apareceu apenas 1 Vereador (Franceilson Leitão), o que só ajuda a manchar a imagem, já em desgaste, do Parlamento, ainda mais num tempo de gastança desregrada de recursos públicos, por conta da Pandemia (Covid-19).

Nessa última sexta, 29, o espetáculo das ausências se repetiu, na Câmara, também com a colaboração de um Vereador da Oposição (Ivan Matos), mas devidamente justificada, porque o referido Parlamentar, tendo uma pessoa da família infectada pela Covid-19, achou melhor permanecer em casa, isolado, para prevenir a saúde de terceiros. Realmente, falou alto a prudência!

Mas fica claro que a Sessão, com natureza deliberativa, ontem, 29, não existiu, de novo, seguramente, por causa da ausência dos Parlamentares da Situação, os quais, dessa vez, não se fizeram presentes à Casa, nem mesmo com apenas um (Franceilson Leitão), como ocorreu na semana passada (22/5), exatamente para que o número de integrantes não atingisse o quórum regimental e, com ele, permitir a discussão de matérias importantes para a sociedade – e elas são várias, dentre as quais a solicitação de informações para gastos de recursos já efetivamente destinados à Prefeitura, visando ao combate do Coronavírus (MEIO MILHÃO DE REAIS), como, aliás, já divulgamos por aqui.

Por essa razão, ou seja, diante da ausência de quórum, ontem, o Presidente da Casa, Weltran Arruda, entendeu de realizar uma Sessão não-deliberativa (quando o Plenário funciona, mas as matérias não são submetidas à discussão). Funciona uma Sessão simples. Talvez, o simples do simples.


As ausências de ontem foram patrocinadas pelos seguintes Vereadores: Franceilson Leitão, Fladilson ‘Paca’, Francisco Santana, Edivaldo ‘Bigode’ e Sandro César, numa tática permitida no jogo da política, mas que se revela/revelou nociva aos interesses da sociedade pauloramense, já que, se aqueles parlamentares tivessem optado pelo comparecimento, a Sessão teria ocorrido e servido para discutir matérias de relevo aos Munícipes, como algumas que constam da pauta, protocoladas pelos Vereadores da Oposição: Nalva Torquato, Afrânio do “Leó”, Corina Vieira, Ivan Matos e Francisco Miranda, uma vez que, Weltran Arruda, por atuar na Presidência da Casa, sempre opta por dispensar o endosso das matérias.

A atitude dos citados parlamentares, quanto às ausências, tem rendido um mal-estar, na cidade, só menor do que os estragos e os desgastes enfrentados pelo Prefeito do Município, Deusimar Serra Silva, por conta de um cenário de abandono que, pelo formato atual de sua Administração, só poderia contar com um conserto, na base de um milagre. Ao menos, essa é a opinião de muita gente na cidade, incluindo até pessoas integrantes do Grupo político do referido Prefeito.

As repercussões negativas, contra os Vereadores ligados ao Prefeito de Paulo Ramos, prosseguem. Logo num momento em que, além dos recursos já remetidos ao Município (MEIO MILHÃO DE REAIS, aproximadamente), por força de aprovação, recente, pelo Congresso Nacional, o Governo Federal vai destinar quase R$ 700 milhões aos Municípios do País.

Paulo Ramos, claro, está nessa boa cota: vai receber R$ 1,8 milhão. Essa grana virá em quatro parcelas. Basta você, aí, pegar uma calculadora. 

Nesse contexto, indaga-se: Será que os Vereadores da Situação, em Paulo Ramos, farão um esforço para comparecer às futuras Sessões da Câmara para discutir os interesses de seus eleitores?

A pergunta está lançada... o endereçamento fica por conta dos próprios Vereadores já citados: Franceilson Leitão, Fladilson ‘Paca’, Francisco Santana, Edivaldo ‘Bigode’ e Sandro César.

A sociedade fica no aguardo de qualquer resposta!



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1 Comentários

  1. Falta de bom-senso,desse vereadores que na maioria das vezes só pensa nos interesse prssoais.

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