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Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (19), o governador Flávio Dino afirmou que manter cerca de 600 leitos vazios é antieconômico. Ao todo, estado possui mais de 1,4 mil leitos para Covid-19.
Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), anuncia novas medidas de combate ao coronavírus em entrevista coletiva virtual. — Foto: Reprodução/Redes sociais

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), anunciou nesta sexta-feira (19), que o estado vai começar a desativar leitos para a Covid-19 em São Luís. A decisão foi tomada após a cidade obter uma alta taxa de leitos para a doença desocupados e o estado registrar uma queda na taxa de letalidade, que chegou a 2,48%.

Entretanto, a taxa de ocupação de leitos de UTI na Ilha passa de 90%, segundo o último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Ao todo, 364 leitos já foram desativados nesta quinta-feira (18). Com isso, serão devolvidos aos proprietários os prédios e hospitais privados que foram alugados para receber pacientes com o novo coronavírus na capital.

Antes do anúncio feito pelo governador, a Grande Ilha já chegou a ter 992 leitos exclusivos para pacientes com Covid-19. Deste número, 240 eram de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 752 eram clínicos.

Com a mudança, o número total caiu para 628, sendo 176 de UTI e 452 de leitos de enfermaria. A taxa de ocupação atual é de 92,61% e 40,04%, respectivamente. Ao todo, o Maranhão possui 1.440 leitos para a doença.

"Nós iniciamos um processo planejado em São Luís de desativação de leitos para coronavírus. Por duas razões, nós tínhamos 600 leitos vazios para coronavírus e isto é antieconômico. É meu dever cuidar do dinheiro de todos e como eu sou uma pessoa honesta, eu não ia manter leitos, sabendo que haveriam outras patologias", disse Dino.

'Faltam elementos'
O pesquisador da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Antônio Augusto Moura, afirma que faltam elementos para dizer se a decisão de Flávio Dino foi ou não acertada.

Antônio lembra que, pelo fato de ser uma doença nova, há o risco do 'efeito rebote' com um novo aumento nos casos. Daí a importância de garantir um retorno dos leitos para Covid, se for necessário.

"Realmente se nota um grande esvaziamento da procura dos hospitais de pacientes com sintomas da Covid-19. Antes de ontem (17), a taxa de ocupação estava em 68%, aí foram retirados 80 leitos e a taxa está em torno de 80%. De qualquer maneira, se a curva crescer de novo, devem retornar os leitos", avalia o pesquisador.

Fonte: G1
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2 Comentários

  1. Eu já sabia!!!!!!Queria apenas dineheiro federal e pronto.Onde colocou tanto dinheiro ??

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  2. esta Desativando ou esses leitos nunca existiram ?

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