4 mil mortes e um país colapsado: o que está acontecendo com o Brasil?
Março foi o mês no qual mais morreram brasileiros na história e abril tem tudo para superar essa trágica marca |
As piores expectativas se concretizaram: pela primeira vez desde que a pandemia do coronavírus começou em março de 2020, o Brasil superou a marca de 4 mil mortes. O número exato, 4.195 óbitos, foi divulgado nesta terça-feira (6) pelo Conass.
O número era esperado e não só desde hoje. Quando São Paulo bate recordes, o país costuma bater. E o estado mais rico do país chegou hoje a impressionantes 1.389 mortos em apenas 24h de acordo com dados divulgados também nesta terça. E pode ficar pior.
Março foi o mês no qual mais morreram brasileiros na história e abril tem tudo para superar essa trágica marca, fazendo o brasileiro repensar: será que esse março que já foi insuportável para todos era só o começo? Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, responsável pela Coronavac no país, acredita que chegaremos a 5 mil mortes em breve. Não parece mais um número tão distante.
Aliás, podemos falar de tudo, menos de falta de aviso. Ainda em junho, projeção do Instituto de Métrica da Universidade de Washington dizia que o Brasil poderia chegar às 5 mil mortes. À época, no entanto, a segunda onda da covid ainda estava distante e era tratada como alarmismo em meio à euforia do final da primeira fase vermelha que o país viveu quase que por inteiro.
Clima de golpe, pouco trabalho
Não bastasse o brasileiro estar preocupado com um número ascendente de mortes, ainda teve de passar a última semana de março com uma pergunta na cabeça: vem golpe por aí? Porque como se não fossem suficientes os recordes de mortes, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e sua equipe chegaram a defender o golpe militar de 1964, que fez aniversário em 1º de abril, desestabilizando ainda mais o clima.
Tudo após uma crise há anos não vista com o Exército, que teve seu comando inteiro trocado de maneira sumária pelo presidente. No auge da crise da Defesa, a pasta anunciou a saída dos comandantes das três Forças Armadas: Exército, Marinha e Aeronáutica. Foi primeira vez desde 1985 que os comandantes das três Forças Armadas deixam o cargo ao mesmo tempo sem ser em troca de governo.
Em meio à crise, Bolsonaro faz eco a elogios ao golpe de 64 |
Uma vacinação com pouco critério atrapalha
Enquanto se desenrola a vacinação de idosos e profissionais de saúde pelo Brasil, cinco estados e o Distrito Federal começaram ontem a imunizar forças de segurança. Na próxima semana, dependendo da região, professores também poderão receber suas doses. Por outro lado, há cidades em que esses grupos só serão vacinados depois de todos os idosos, ou então após os portadores de comorbidades. Para especialistas, a falta de critérios nacionais atrapalha a vacinação contra a Covid-19, sobretudo em um contexto com poucas doses disponíveis.
O Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19 estabelece um grupo prioritário com 77 milhões de pessoas.
Dentro dele, elenca prioridades, na ordem: depois que idosos com mais de 60 anos e trabalhadores da saúde forem vacinados, é a vez das pessoas com comorbidades, que são 17,7 milhões com doenças associadas com potencial de agravar a Covid-19. Então vêm pessoas com deficiência, em situação de rua, privadas de liberdade, funcionários penitenciários e, só então, trabalhadores da educação. As forças de segurança vêm a seguir.
Ritmo da vacinação no país está longe do ideal (AP Photo/Edmar Barros)
O PNI informa que estabelece a ordem, e que a orientação do Ministério da Saúde é seguir esse cronograma. No entanto, estados e municípios têm autonomia para seguir uma estratégia própria.
14 Comentários
Carlinhos sei que o texto não é teu. Não há erros ortográficos,
ResponderExcluirmas a ideia é a mesma sua, colocar culpa no Bolsonaro.
É falta de caráter achar que a culpa não é do presidente. Eu não pensava que o Brasil tinha tantos imbecis até elegerem um.
ExcluirFalta de um presidente que respeita a nação, que cuide de seu povo, como deveria cuidar.
ResponderExcluirOq tem ave os 4 mil mortes e a comemoração 64
ResponderExcluirSó quem cuida da gente e Deus voces espera cura de presidente pessoa se ajoelha pessa a deus piedade e si arrependan dos seu atos e seguem ele esses presidentes são carne como nois eles não sabem oque faze tão desesperado
ResponderExcluirQuem tá matando o povo no e furunga, coronga, putaria . Seja lá q caralho for o virus q tá ajudando ha matar o povo e ha globo.
ResponderExcluirAinda tem um monte de baba ovo elogiando esse presente
ResponderExcluirSegundo o nosso presidente e só uma gripezinha
ResponderExcluirO Bolsonaro falou que era só uma gripezinha,que era coisa de marica.O presidente que critica uso de máscaras,literalmente,chamou o povo pra morte.
ResponderExcluirCoranga e minha xibata. Bem dura. No rabo de gente senvergonha.
ResponderExcluirmaior pilantra qie botamos para presidente da nação....enquanto esse senhor nao sair..ou tirarmos...nosso pais se afunda...
ResponderExcluirEle saindo automaticamente a pandemia no Brasil acabaria né.
ExcluirSenhor perdoa esses imbecis ñ sabem o q fala , o corona ñ foi presidente q criou , Oxente, veio da china , cabe nos se cuidar , ñ o q tamo vendo , as pessoas continuam se reunindo p beber , fazer festas , aí morre a culpa do presidente , me polpe. Fico besta com tanta ignorância
ResponderExcluirCoronga e minha xibata bem dura, no pilão de gente senvergonha deveriam fecham era globo lixo. Essa emissora vagabumda q tá tocando terror no país, e acompanhado de bando prefeitos dessocupado e uns governadores vagabundo.
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