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Com o resultado, nível de vendas do varejo brasileiro ficou 3,9% acima do patamar pré-pandemia. Das 8 atividades do comércio, apenas a de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos registrou retração em maio.


As vendas do comércio varejista cresceram 1,4% em maio, na comparação com abril, apontam os dados divulgados nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a segunda alta mensal consecutiva.

Na comparação com maio do ano passado, o avanço foi de 16%.

Com o resultado, o varejo brasileiro agora se encontra 3,9% acima do patamar pré-pandemia. O setor acumula ganho de 6,8% no ano e de 5,4% nos últimos 12 meses.

O resultado veio um pouco abaixo do esperado pelo mercado. A expectativa em pesquisa da Reuters era de avanços de 2,4% na comparação mensal e de 16,5% sobre um ano antes.

O IBGE revisou o resultado de abril, para um crescimento de 4,9%, bem acima do resultado divulgado anteriormente, que apontava para uma alta de 1,8%. Segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, a revisão se deu em função de ajustes sazonais. Da mesma forma, a queda registrada em março foi revisada de -1,1% para -3%.

O IBGE explicou que o ajuste decorre da aplicação do algoritmo de dessazonalização, que busca calibrar os efeitos sazonais no volume de compras no comércio, como festas de Natal e Páscoa, por exemplo.

“Com a pandemia, há um novo cenário no comércio, com diferenças marcantes. O carnaval, por exemplo, não ocorreu neste ano. Com isso, há ajustes recorrentes que são feitos, baseados nas informações que chegaram por último, que foram inseridas naquele mês”, enfatizou Santos.

Veja o desempenho de cada um dos segmentos em maio:

Combustíveis e lubrificantes: 6,9%

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 1%

Tecidos, vestuário e calçados: 16,8%

Móveis e eletrodomésticos: 0,6%

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: -1,4%

Livros, jornais, revistas e papelaria: 1,4%

Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: 3,3%

Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 6,7%

Veículos, motos, partes e peças: 1% (varejo ampliado)

Material de construção: 5% (varejo ampliado)


Fonte - G1

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